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Médicos alertam para riscos dos fogos de artifício

24/12/2006 - Central Press

Para comemorar a passagem do ano novo, muita gente utiliza fogos de artifício. No entanto, em alguns casos, a festa acaba sendo interrompida devido à imprudência e falta de conhecimento para manipular o artefato. Por isso, médicos de todo o País estão engajados na campanha da Associação Brasileira de Cirurgia de Mão (ABCM) de prevenção de acidentes com fogos de artifício.

Segundo a ABCM, uma em cada dez pessoas que mexe com estes artefatos tem membros amputados, principalmente dedos. Além disso, quando o material explode, pode provocar queimaduras, mutilações, lesões nos olhos e surdez. As pessoas mais atingidas por acidentes com fogos de artifício são crianças com idades entre 4 e 14 anos e homens com idades entre 15 e 50 anos.

A ortopedista do Hospital VITA Batel, Giana Giostri, especialista em cirurgia de mão, afirma que o ideal é que apenas profissionais habilitados manuseiem materiais explosivos e o restante se limite apenas a assistir os espetáculos pirotécnicos. “Existem pessoas cadastradas para esse tipo de serviço”, explica. Porém, se o consumidor optar pela compra, ela orienta que procure casas de fogos especializadas, com licença do Corpo de Bombeiros e da Delegacia de Armas e Munições para funcionar, e exijam nota fiscal. “Nesses casos, vale a pena pagar um pouco mais caro”, ressalta.

Giana lembra, porém, que a fabricação de fogos de artifício é artesanal, estando muito suscetível à falha humana no processo de produção, o que dificulta um controle de qualidade rigoroso e uma garantia de segurança. Por isso, antes de utilizar o produto, deve-se ler atentamente o manual de instruções, além de inspecionar cada produto, um a um. “Uma das principais orientações é que a pessoa não fique com o produto nas mãos após acendê-lo. Defeitos de fábrica e de armazenamento dos fogos de artifício podem causar o estouro nas mãos e provocar queimaduras, podendo levar à amputação dos membros”, alerta.

Ainda segundo a médica, no entanto, nem sempre os acidentes são devidos a problemas de qualidade do produto. “A má utilização dos fogos por parte do usuário é uma das maiores causas de acidentes com este tipo de artefato”, afirma. Segundo a médica, muitas vezes o acidente está ligado à ingestão de bebidas alcoólicas. “As pessoas perdem a noção do perigo, confundem-se na hora de manusear os fogos e não lêem as instruções do fabricante”, explica. Ela recomenda também que se evitem brincadeiras, como direcionar materiais explosivos para outras pessoas, por exemplo. “Crianças, nem por brincadeira, devem se aproximar de fogos de artifício”, lembra Giana, enfatizando que a distância mínima indicada entre as pessoas e o local de explosão é de 30 m. Mesmo assim, sempre há algum risco. “Nas grandes baterias de fogos, por exemplo, o material precisa ficar bem preso. Caso contrário, durante as primeiras explosões, o artefato pode virar e atingir o público”, alerta.

Segundo dados da ABCM, cerca de 70% dos acidentes resultam em queimaduras, sendo boa parte de segundo grau (aquelas que formam bolhas). Algumas vezes, as bolhas demoram até 48 horas para aparecer, por isso, a orientação é procurar logo atendimento. Giana também condena a automedicação e os remédios “caseiros” como o creme dental, álcool, vinagre, entre outros produtos, que infectam a região atingida. A falta de atendimento médico e o uso dessas substâncias podem agravar ainda mais a situação. Como a maioria dos acidentes é nas mãos, há ainda o risco de afetar os movimentos, comprometendo até a atividade profissional.

Dicas para evitar acidentes com fogos de artifício

Não deixe crianças manusearem os fogos.

Não segure os fogos de artifício com as mãos.

Prenda o rojão em uma armação, em uma cerca ou em um muro, e não fique próximo na hora de acender.

Não tente acender fogos que falharem.

Dispare os fogos somente ao ar livre, um de cada vez, e veja se não há substâncias inflamáveis ou redes elétricas nas proximidades.

Tenha sempre um recipiente de água por perto para colocar os foguetes já usados, ou aqueles que falharam, para não haver riscos de novas explosões.

Confira sempre o certificado de garantia do foguete e siga as instruções de uso do fabricante impressas na caixa do produto.

Nunca associe bebida alcoólica ao uso de fogos.

Compre os fogos de artifício somente em lojas credenciadas pelo Corpo de Bombeiros. Evite a aquisição junto a camelôs.

Não solte fogos perto de hospitais ou sob copas de árvores.

Nunca aponte material explosivo para outras pessoas.

Socorro às vítimas de acidentes com fogos de artifício

Em caso de queimaduras, procure aliviar a dor imergindo a parte afetada em água potável. Não aplicar creme dental, sabão, borra de café, manteiga ou azeite.

Se ocorreram queimaduras graves (em face, 2º e 3ºgraus ou em grandes extensões do corpo) acione o Corpo de Bombeiros, pelo fone 193, mantenha a calma e conforte a vítima até a chegada do socorro.

Como inspecionar a qualidade do produto (Inmetro)

Inspeção visual: verificar informações sobre alertas de segurança, instruções de utilização e as condições das peças que compõem os foguetes.

Integridade dos tubos: observar se não há a presença de vazios, dobramentos, deformações (bolhas e rugas), sinais de envelhecimento, fragilidade ou qualquer outra anormalidade nos tubos do morteiro, que possam interferir no desempenho dos produtos.

Fixação do iniciador: observar se o iniciador ou pavio está perfeitamente seguro, sem folgas, na superfície do tubo.
Fechamento da culatra: observar se a culatra, localizada na parte posterior do tubo, região onde o pirotécnico é seguro pelo usuário, está perfeitamente segura, vedada e sem folgas.

Revisão e edição: Renata Appel
 
 

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