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Mega-espetáculo no Vinhódromo da Fenavinho

29/11/2006 - Conceito

Quatro palcos fixos, cenários de fundo, gigantescas alegorias em movimento, centenas de figurantes e efeitos especiais de vídeo, som e luz e pirotecnia. Imagine tudo isso em perfeita harmonia, retratando a história cultural do vinho desde a criação do mundo, passando pelas civilizações até chegar à Festa Nacional do Vinho. Assim será o Espetáculo Cênico da Fenavinho Brasil 2007, um megaevento que terá 2 horas de duração e a participação de cerca de 500 figurantes da própria comunidade, entre atores e bailarinos. Figuras como O Criador, Adão e Eva, Dioniso, Baco, Cleópatra, Marco Antônio, Dom Perignon, Napoleão Bonaparte e Pasteur, entre outros, fazem parte do roteiro, escrito pela museóloga e diretora geral do espetáculo, Maria Stefani Dalcin. Acontecerá aos sábados, a partir das 21h, em uma arena montada ao ar livre, junto ao kartódromo Aristides Bertuol no Parque da Fenavinho, com arquibancadas para um público aproximado de 4,5 mil pessoas. Este é o novo formato que a Fenavinho Brasil 2007 criou para falar da cultura do vinho, resultado da união do teatro com o desfile alegórico – tradicional em outras festas da região, além de muita pesquisa.

Este será um dos momentos mais importantes dos 40 anos da festa – criada em 1967, onde o corso alegórico dará lugar a um mega-espetáculo sem precedentes, que deverá despertar a atenção do Brasil. Para isso, a Fenavinho foi buscar no Amazonas a técnica utilizada nas alegorias da festa dos bois-bumbá Caprichoso e Garantido. Técnicos de Parintins, do Boi Garantido, estão em Bento Gonçalves desde outubro para montar as esculturas e alegorias que farão parte do espetáculo, sob a direção de arte e cenografia de Antônio Cansanção. Toneladas de ferro e isopor e centenas de litros de tinta e cola, além de muito tecido, estarão sendo utilizados na confecção das alegorias, muitas delas chegando a medir 15 m de altura e comprimento.

De forma interativa, o espetáculo reunirá alegorias em movimento que entrarão e sairão de cena conforme a necessidade e o roteiro. Paralelo a isso, figurantes no palco e na arena vão formando novos cenários, finalizando com dramatizações, sendo que cada civilização receberá uma cenografia especial. “Umas se fundem a outras criando novas cenas”, adianta a diretora. Estão previstas 11 cenografias e 25 alegorias, além da utilização de vídeos com efeitos especiais que complementarão, através de telões, o espetáculo contextualizando os períodos em torno da temática central “A História Cultural do Vinho”.

“Estamos cuidando de cada detalhe. Nosso objetivo com este modelo é imprimir identidade ao espetáculo a fim de atingir o público da Fenavinho. Estamos fazendo uma composição própria, disseminadora de conhecimento e com conteúdo, com o propósito de mudar valores a respeito da cultura do vinho”, explica Maria Dalcin. Um dos exemplos é a composição de músicas inéditas e próprias para o espetáculo, trabalho que vem sendo desenvolvido pelo músico Rodrigo Salton. Ela destaca ainda que, com este espetáculo, a Fenavinho está entrando na comunidade e a comunidade na Fenavinho. É o vinho ultrapassando o físico através dos tempos. Milenar e universal, o vinho também é um produto atual.

A previsão é de que tudo esteja pronto até 10/01, a fim de que os testes e ensaios possam ser realizados em tempo de poder fazer mudanças e correções. Todo espírito de criatividade aliado ao imaginário está sendo empregado pelos artistas de Parintins. O comprometimento com o espetáculo é tanto que a equipe trabalha de 2ª à 2ª, folgando apenas no domingo à tarde. “Não é só fazer – tem que dar certo”, ressalta Antônio Cansanção.

O espetáculo, que já tem a aprovação de R$ 1,117 mi pela Lei Rouanet, conta com o patrocínio da Eletrobrás. Mesmo assim, ainda é necessário a captação de outros patrocinadores. As empresas interessadas em patrocinar o espetáculo devem entrar em contato com a Fenavinho Brasil 2007, através do fone (54) 3451-7500. As organizações podem abater até 4% do imposto de renda devido no caso de pessoa jurídica ou até 6% quando pessoa física.

Os ingressos para assistir ao espetáculo já estão à venda no escritório da Fenavinho e em vários pontos da cidade e região (www.fenavinhobrasil.com.br) pelo preço de R$ 7 antecipado. Durante a Fenavinho, o valor será de R$ 10, sendo que o meio ingresso (estudantes e idosos) é de R$ 5.

Transculturação – para realizar este espetáculo, a Fenavinho Brasil 2007 buscou a experiência de eventos bem sucedidos, a exemplo das esculturas em movimento de Parintins. Mestres nesta arte, os nortistas já interpretaram e assimilaram o conteúdo local. Por outro lado, este processo transcultural, permite o aprendizado local por meio do repasse da técnica, uma parceria que se estenderá entre Bento Gonçalves e Parintins até formar, aos poucos, novos artistas. Outro aspecto é a absorção da mão-de-obra marginalizada. Até o momento, 8 pessoas de Bento Gonçalves já foram contratadas para trabalhar na produção das esculturas e alegorias. Com este espetáculo, a Fenavinho está absorvendo o potencial cultural da região e gerando mais empregos, principalmente em relação à equipe de interpretação teatral. Além disso, crianças e pré-adolescentes que farão parte do espetáculo já estão mudando as férias dos pais. A cultura está servindo de instrumento de aprendizado, lazer e recreação.

Montagem – a construção das alegorias e esculturas já está acontecendo no Pavilhão E do Parque da Fenavinho. No local, artistas de Parintins colocam em prática a técnica iniciada por eles há 40 anos e que hoje é exportada também para o Carnaval do Rio de Janeiro e São Paulo. Todas as cenografias são resultado de muita pesquisa feita em livros, poesias, obras de arte, vídeos e imagens. 3 cenas já estão retratadas em desenhos definitivos, todos feitos por Cansanção. Conforme o trabalho vai avançando, novos desenhos são feitos para representar o roteiro e a cenografia já desenvolvidos por Antônio e Maria. A tecnologia está presente em cada etapa do processo, desde a criação das alegorias até a direção do espetáculo.

Exportando técnica – a experiência e a técnica dos artistas da Festa dos Bois-Bumbá começou a ser exportada no início da década de 90, quando a Escola de Samba Viradouros elegeu como enredo uma homenagem a Parintins. O carnavalesco percebeu a criatividade e a maestria do povo de Parintins, que com uma história de 40 anos de festival, acumula experiências e muita ousadia. No início, tudo era feito à base de pequenas ripas de madeira e papelão. O movimento foi introduzido no próprio boi, com a intenção de fazer algo diferente numa brincadeira folclórica de rua. Isso encantou o povo e despertou a criatividade e o desejo de superação e inovação nos artistas de Parintins, motivados, inclusive, pela disputa entre os bois Caprichoso e Garantido. Foi na década de 90 que também foi introduzida a estrutura de ferro, proporcionando alegorias mais seguras, leves e ágeis, resultando em trabalhos cada vez mais ousados e precisos. Com isso, cresceu também o aprimoramento técnico e cultural, especialmente em relação ao teatro. De uma quadra de colégio a festa passou a ser realizada num estádio e, posteriormente, no bumbódromo.

ROTEIRO DOS DEUSES

O roteiro, desenvolvido pela museóloga e diretora geral do espetáculo, Maria Stefani Dalcin, contará aspectos de relevada importância da história cultural do vinho, desde a criação do mundo até a Fenavinho Brasil 2007. As cenografias reunirão teatro, artes plásticas, cultura, sonoplastia e efeitos especiais de última geração, além da beleza de detalhes nunca antes impressos em torno do tema. As gigantescas esculturas ganharão vida com seus movimentos acompanhados de um show de luzes, som e efeitos especiais, além da participação de centenas de figurantes da comunidade. O público poderá compreender melhor o espetáculo através de um folder didático que trará a história, de forma narrativa, com estética e efeito, entregue antes da exibição. Todo roteiro foi desenvolvido a partir da história do vinho no Velho Mundo com link na Serra Gaúcha, mais precisamente na Fenavinho.

CENOGRAFIAS DO ESPETÁCULO

. CENA 1 – CRIAÇÃO DA VINHA E DO HOMEM: com seu dedo de luz, Deus cria a vinha que, sob efeitos especiais, vai brotando até ocupar todo o espaço cênico, formando uma grande videira selvagem carregada com cachos de uva.

. CENA 2 – CRIAÇÃO DE ADÃO E EVA: Adão e Eva interagem com corpo de baile que faz a dança das borboletas, pássaros e flores. Surge uma serpente alada que oferece a maçã e Eva cai em tentação. Um gigantesco anjo os expulsa do paraíso e amaldiçoa a serpente, que ao perder suas asas e pernas, sai rastejando. Adão e Eva cobrem-se com folhas de videira.

. CENA 3 – PRÉ-HISTÓRIA: a era do gelo será narrada em vídeo retratando a sobrevivência da videira neste período. Com efeitos cenográficos, reaparece a videira iluminada. Vestidos com peles de animais, um grupo de cerca de 30 pessoas retrata o homem primitivo. Ao provar a uva, todos se alegram e começam a colher e depositá-la em recipientes de pedra. Ao provar do líquido, experimentam sensações de prazer. Inicia a relação entre os mistérios do vinho, do divino e do espiritual. A cena traduz a descoberta da fermentação natural.

. CENA 4 – PERÍODO INTERGLACIAL: esta cenografia contextualizará a passagem e estabelecerá as relações do dilúvio – Arca de Noé – com o período interglacial e os primeiros povos.

. CENA 5 – CULTURA EGÍPCIA: Osíris, Deus do Vinho Egípcio, abre os braços e apresenta a colheita e a vinificação, representados por bonecos em movimento, inclusive com a interpretação da 1ª pisa (vinho feito a base de uva pisada). Após, um funeral egípcio, mostrará a relação do vinho com a vida após a morte através de dramatização ao vivo e vídeo.

. CENA 6 – CULTURA GREGA: Dioniso chega pelo espaço montado em uma onça pintada e pousa no ar. Vasos gregos gigantes entram na arena. As figuras dos vasos são pessoas que executarão uma coreografia. No palco central acontecerá a dança das mênades (mulheres), executada por um corpo de baile, que portarão o tirso (bastão) em homenagem a Dioniso. Após, entram atores mascarados que contextualizarão o início do teatro, interpretando a tragédia e a comédia.

. CENA 7 – CULTURA ROMANA: surge a Festa das Bacantes (mulheres seguidoras de Dioniso). Como a cultura grega foi absorvida pela romana, neste período Dioniso passa a ser chamado de Baco. Uma carruagem entra puxada por tigres trazendo Baco e um tenor cantando. Como toda história tem um pouco de romance, e como Cleópatra oferecia vinho nas suas idas a Roma, ela será representada, juntamente com Marco Antônio. A cena encerra com uma grande festa que marca o decreto do fim dos cultos pagãos e adota o cristianismo como religião do Império Romano.

. CENA 8 – IDADE MÉDIA: Interpretação da elaboração do primeiro espumante com a participação de Dom Perignon. Uma gigantesca garrafa entra em cena numa verdadeira explosão. A cena também retrata o vinho sendo elaborado pelos monges beneditinos.

. CENA 9 – A RENASCENÇA: período que passou a se falar em harmonização e enogastronomia, a cena será contextualizada com a utilização de obras de arte e a criação das garrafas através de vídeos. O fechamento será com a representação de uma cena de guerra que termina com Napoleão abrindo uma garrafa de espumante com o sabre.

. CENA 10 – ENOLOGIA: descoberta da fermentação por Pasteur. O drama da filoxera, vivido pela vitivinicultura mundial, será retratado com a entrada em cena de uma gigante filoxera, com cara de morte. Destruidora, entra na arena e coloca ovos gigantes de onde sairão as filoxerinhas, interpretadas por crianças que vão destruir a videira.

. CENA 11 – IMIGRAÇÃO: A última cena fará um link com a Fenavinho, contextualizando a imigração, colonização e a Festa Nacional do Vinho. Duzentos figurantes entrarão na arena no palco principal e o tenor cantará o drama da partida. Já na colonização, será interpretado o drama da chegada. E a Fenavinho será a conquista da Cocanha, com a cenografia de um rio de vinho tinto e um rio de vinho branco. Pipas de aço inox representarão a conquista da fartura. Surge, então, majestosa, a Imperatriz da Fenavinho e suas Damas de Honra, em um carro enorme, com a música da Fenavinho Brasil 2007.

DIREÇÃO DO ESPETÁCULO

Direção Geral e Roteiro – Maria Stefani Dalcin
Direção de Arte e Cenografia – Antônio Cansação
Direção de Efeitos Especiais – Viger Efeitos Especiais
Produtora de Vídeo – CAF Produções

Mais informações: fenavinho@bentoeventos.com.br / www.fenavinhobrasil.com.br / (54) 3451-7500

Revisão e edição: Renata Appel
 
 

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