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Tecnologia apoia expansão do mercado pet
   
     
 


20/09/2019

Tecnologia apoia expansão do mercado pet
Fofos e muito amados pelos donos, os bichinhos de estimação ganham cada vez mais cuidados em relação à saúde, bem-estar e, claro, muitos mimos

Não é à toa que o setor pet, que engloba os segmentos de alimentos para animais de estimação, produtos veterinários, equipamentos, acessórios, produtos de higiene e beleza animal, e serviços faturou R$ 20,3 bilhões em 2018, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). O Brasil já é o segundo maior mercado do mundo nessa área, atrás de Estados Unidos, segundo o Euromonitor.

A CEO da GS1 Brasil, Virginia Vaamonde, não mede esforços na hora de cuidar do labrador Paco e da Bella Ciao, da raça Golden (foto de abertura). “Como consumidora, estou sempre atenta às novidades, que hoje estão ao nosso alcance pelo smartphone. Também invisto em alimentação de qualidade e tratamentos alternativos, como acupuntura. Pensando no mercado, o segmento pet registra um crescimento importante e oferece várias oportunidades, nas quais a tecnologia pode ser protagonista”, afirma.

Em um contexto tão dinâmico, a tecnologia começa a fazer a diferença para apoiar a oferta de produtos e serviços para os pets, trazendo comodidade para a rotina dos donos. “A tendência é que, progressivamente, o pet seja considerado um membro da família. Dessa forma, todo serviço prático e rápido vai ganhar a preferência dos donos dos animais de estimação. É o que aconteceu com serviços de mobilidade urbana ou de pedidos de delivery – o que é bom para nós vai ser cômodo para nosso dia a dia com eles também. Quanto mais lúdico e interativo for um serviço em plataformas digitais, mais bem-sucedido ele será”, aposta o vice-presidente de comércio e serviços do Instituto Pet Brasil (IPB), Nelo Marraccini.

Varejo online
O meio digital já começou a mudar o mercado pet, principalmente no ramo do varejo. Um bom exemplo é a Petlove, pioneira no e-commerce brasileiro nesse segmento. A empresa foi fundada em 1999 pelo médico veterinário Marcio Waldman, um aficionado por tecnologia. Os negócios prosperaram tanto a ponto de Waldman fechar sua clínica veterinária e se dedicar inteiramente ao comércio online. Deu tão certo que a PetLove atraiu três fundos de investimento internacionais como sócios. Para se ter uma ideia, de 2011 a 2018 o faturamento da empresa cresceu 55 vezes. A partir de 2019 a Petlove passou a ser controlada por um dos fundos de investimento, a Tarpon, tendo Waldman como CEO.

Atualmente, a loja comercializa 15 mil SKUs. Com DNA digital, o Petlove oferece sistema de assinatura em que o cliente escolhe uma cesta de produtos para receber todo mês, com a flexibilidade de mudar os itens conforme a necessidade ou cancelar o serviço quando quiser.

“A migração de consumo offline para online é evidente e temos ganhado clientes novos todos os meses. As pessoas estão procurando um melhor custo-benefício, comodidade de receber os produtos em casa no prazo, sem precisar fazer estoque, e a um custo acessível”, analisa Waldman. 

Nos lares brasileiros, há mais de 139 milhões de animais estimação, segundo dados do Instituto Pet Brasil

“Cãoprador”
No e-commerce, outra novidade é que, a partir e agora, a tecnologia possibilita que os próprios cãezinhos escolham os produtos de sua preferência. Para surpreender seus clientes, a Petz criou junto com Ogilvy Brasil e as empresas D2G Tecnologia e Hogarth, um novo serviço online baseado em inteligência artificial: o Pet-Commerce.

Para utilizar, é preciso que a câmera do aparelho com acesso à internet (computador, tablet ou celular) capte toda a face do cachorro. Assim, a inteligência artificial consegue identificar o nível de interesse para a compra de determinado produto – representado por um gráfico de ossinhos.

Para que essa identificação seja possível, o sistema de inteligência artificial foi treinado com milhares de fotos de cachorros. O projeto considerou a experiência de navegação possível para os cães, considerando a visão, que diferente dos humanos, enxergam numa escala de amarelos e azuis. Além disso, todos os produtos são apresentados em forma de vídeos, pois os cães não prestam atenção em imagens estáticas.

Aplicativos facilitam o dia a dia
No ramo de serviços, as plataformas digitais também já começam a fazer a diferença em áreas como banho e tosa, passeios, consultas, entre outros. “Hoje em dia é muito mais fácil receber indicações e avaliações de profissionais, marcar um horário no pet shop ou na clínica veterinária, ou até mesmo checar se determinado estabelecimento aceita animais dentro de seu espaço”, diz Nelo Marraccini, do IPB.

Assim, há vários apps que auxiliam nos cuidados diários com os pets. O PetBooking, por exemplo, ajuda a agendar serviços como banho e tosa, adestramento, passeios e consultas veterinárias, colocando os donos dos animais em contato com os prestadores de serviços.

virginia com cachorros no parqueJá pelo aplicativo Dog Hero é possível encontrar anfitriões para hospedar os cãezinhos enquanto os donos viajam ou não querem deixar o bichinho sozinho em casa. Os anfitriões recebem avaliações, o que ajuda os donos dos pets na escolha, e o pagamento é feito pela própria plataforma com cartão. Há também como agendar passeios, por enquanto apenas em São Paulo e Rio de Janeiro. Pelo app, dá para acompanhar o trajeto que os passeadores fazem com os animais.

Produtos tecnológicos
A tecnologia não é a base apenas para aplicativos e compras online, mas também para produtos inovadores. Nelo Marracini, do IPB, comenta que os chips identificadores para pets com ou sem GPS já são uma realidade, bem como coleiras eletrônicas e outros acessórios de identificação que vão muito além da coleira com plaquinha gravada.

Os produtos tecnológicos também começam a cair no gosto dos clientes da Petlove. A empresa vende, por exemplo, coleira com GPS para rastrear cachorro e comedor automático, um robô que abastece a quantidade e a frequência de comida e vem com câmera embutida para que o dono possa ver o bichinho se alimentar. “Estamos percebendo aumento nas vendas desses equipamentos, porém ainda são caros e não tem escala. Mas, com o tempo, os produtos tecnológicos serão mais frequentes na casa do consumidor”, prevê o CEO da Petlove, Marcio Waldman.

A Cobasi tem como carro chefe de vendas as rações nas lojas físicas, mas os produtos tecnológicos também começam a ganhar espaço. “Estamos constantemente em contato com os atuais e novos fornecedores para trazer inovações para o mercado. Identificamos as necessidades dos clientes e desenvolvemos produtos com os fabricantes e importadores”, afirma o gerente comercial da Cobasi, Fausto Pereira.

A empresa comercializa, por exemplo, um alimentador inteligente para cães e gatos, que é controlado com o smartphone ou tablet conectado à internet. Basta fazer o download do aplicativo, configurar a quantidade e o horário ideais para alimentar o pet. Também é possível gravar um áudio para o bichinho, como uma forma de estimulá-lo a se alimentar se estiver sozinho no ambiente. Quando a ração acabar, ou caso acumule ou trave, o tutor é notificado pelo smartphone.

A empresária Carolina Ozima, de São Paulo (SP), é dona do Barthô, um cãozinho da raça maltês de 3 anos, e começou a apostar na tecnologia para acompanhar todos os momentos de seu companheiro. Ela comprou uma câmera e instalou na sala do apartamento para observar o comportamento do Barthô quando ele fica sozinho em casa. A câmera é conectada ao celular por meio de um aplicativo. “Quando estou fora, acesso o aplicativo e vejo o que ele está fazendo, se está latindo, comendo ou se fica com medo por conta de algum barulho”, afirma. 

Fonte: GS1 Brasil
Autor: Redação GS1 Brasil
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte
Autor da foto: Eliane Cunha


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