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Especialidade trata de várias patologias, sejam de natureza aguda ou crônica

Dentre estas, encontram-se as osteomielites refratárias aos tratamentos convencionais. “Toda osteomielite começa como infecção aguda. Caso não seja tratada ou se o tratamento não for eficaz, a doença pode evoluir para uma osteomielite crônica”, alerta a Dra. Luciana Caccavo, diretora médica do Instituto de Oxigenoterapia Hiperbárica do Brasil (IOHB), com sede em Porto Alegre. 
 
Na indicação para osteomielites, a oxigenoterapia hiperbárica é aplicada como tratamento adjuvante e conjunto com o antibiótico apropriado, além de procedimentos como debridamentos cirúrgicos, suporte nutricional e, quando indicada, cirurgia reparadora. Os benefícios dessa terapia são extensos, com a melhora no processo de cicatrização, a potencialização da ação de alguns antibióticos e o estímulo à produção de células ósseas. “O número de sessões é definido de acordo com a resposta do paciente à terapia e normalização dos exames complementares, segundo protocolo internacional da Sociedade de Medicina Hiperbárica. A administração do tratamento, para todos os casos, acontece ininterruptamente”, destaca Dra. Luciana. 
 
A oxigenoterapia hiperbárica - regulamentada desde 1995 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), por meio da resolução nº 1457/95 – é uma modalidade terapêutica na qual o paciente respira oxigênio puro (100%) em um ambiente acima da pressão atmosférica dentro de uma câmara pressurizada. O IOHB dispõe de duas câmaras hiperbáricas (do tipo multiplace) que comportam até 09 pessoas cada uma e atende atualmente a mais de 17 convênios na área da saúde. 

Autor: Mariangela Amorim e Giuliano Mendes
Fonte: Imprensa

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