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Artigo de Renata Lucia de Abreu Pimenta, especialista em educação do Instituto Pedagógico de Minas Gerais (Ipemig)

A partir deste ano começa a vigorar as mudanças no ensino médio, tanto para as escolas particulares quanto para as públicas em todo o Brasil, conforme previsto na lei 13.415 sancionada a 5 anos.

Foram alteradas as bases da Educação Nacional juntamente com a Lei de diretrizes em um novo modelo de ensino a partir da reestruturação curricular.

Além disso no novo formato a ampliação da carga horária proporcionará aos estudantes, que antes tinham a carga horária de 800 h, um aumento para 1000 h obrigatórias ao ano, o que representa um total de 3000 h durante os 3 anos do ensino médio.

Em 2022 entrará em vigor para os alunos do primeiro ano e será implantado em sua integralidade até 2024 para todos os alunos no país.

A nova carga horária foi dividida em base nacional curricular com as competências, conhecimentos essenciais e habilidades previstas em até 1800 h e 1200 h para os chamados itinerários formativos compostos por um conjunto de disciplinas, oficinas, núcleos de ensino, projetos e outras situações de trabalho que os estudantes poderão optar no ensino médio, a partir de interesse próprio ampliando e aprofundando em aprendizagens.

O novo Ensino Médio tem o objetivo de interligar as disciplinas e permitir ao aluno uma maior consciência da área que ele pretenda seguir ao concluir este ciclo.

Dentre os fundamentos básicos para esta modificação estão o aspecto generalista de ensino que gera baixa qualidade e aproveitamento restrito ocasionando altos índices de evasão escolar, distorção de idade com a séria cursada e reprovação. Assim pretende-se beneficiar tanto alunos quanto professores já que os conhecimentos específicos permitirão ao aluno optar pela formação profissionalizante ou técnico.

Entretanto vale observar que dentre os principais desafios estão a realidade atual dos jovens e a necessidade de reestruturação da escola para atender as novas exigências para o período integral, tais como infraestrutura, planejamento pedagógico e capacidade de oferta de maior conteúdo, sendo necessário investimentos na alocação de professores especializados nas áreas afins.


Autor: A autora
Fonte: Naves Coelho Comunicações

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