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Galeto Di Paolo, que em 2019 comemora 25 anos de mercado, apoiou o lançamento da segunda edição do livro

A rede de restaurantes Galeto Di Paolo, que em 2019 comemora 25 anos de mercado, apoiou o lançamento da segunda edição do livro "A invenção da galeteria", escrito pela historiadora Rosana Peccini, que resgata a origem do galeto al primo canto – típico prato da culinária dos imigrantes italianos e carro-chefe do Di Paolo – e mostra como se tornou patrimônio imaterial e elemento de identidade da cidade de Caxias do Sul.

 

Em mais de 200 páginas, que resultaram da dissertação de mestrado da autora, o livro centra sua história no Hotel e Restaurante Peccini, que a partir de 1950 passa a servir o galeto al primo canto combinado com alguns pratos, como sopa de agnolini, pão d'água, galeto assado, espaguete com molho de miúdos, polenta frita, salada de radicci com toicinho frito, vinho em jarra e sobremesa de frutas. A obra também promove um resgate sobre a migração dos italianos para o Brasil e o processo de colonização do Rio Grande do Sul.

 

Em uma das passagens do livro, é apresentado que, diferentemente do frango, o galeto é um "franguinho" de leite com cerca de 25 dias de vida e que pesa, no máximo, 500 a 700 gramas depois de abatido e limpo. Assemelha-se ao cordeiro mamão, à vitela e ao leitão. No Restaurante Peccini, ele era temperado com sal, sálvia, vinho, alho e pimenta vermelha e preparados um dia antes de ser assado.

 

"O papel da galeteria foi importantíssimo, pois teve a incumbência de salvar um conhecimento da colônia, dos nossos antepassados agricultores um espaço público e urbano. O que se estabeleceu em nossa memória e na nossa história ficou nas galeterias. Assim, às galeterias coube o papel de preservar um saber e também são responsáveis pela transmissão desses saberes, ou seja, o modo de fazer a comida ligado à nossa identidade", escreve Rosana.

 

Da Serra Gaúcha para o Brasil

 

Fundada em 1994 entre Bento Gonçalves e Garibaldi, na Serra Gaúcha, a rede de restaurantes Galeto Di Paolo é uma das representantes da típica culinária dos imigrantes italianos. Ao longo do tempo, a marca manteve e aprimorou o serviço do galeto al primo canto iniciado na década de 50 em Caxias do Sul – e que consta na obra de Peccini –, levando à mesa porções menores, repetidas à vontade, em uma composição que mistura a alegria e a tradição das antigas festas italianas nas colônias com a qualidade e a profissionalização que o mercado atual exigem. Atualmente, a sequência é composta de sopa de capeletti, pão colonial, salada de folhas, salada de maionese, radicci com bacon, queijo à dorê, polenta frita e brustolada, diferentes tipos de massas e molhos e galeto.

 

"Unir-se à história do galeto al primo canto é honrar nossas raízes, é contar nossa própria trajetória. Assim como retratado no livro, nós tecemos uma rede que nos acompanha. E, se chegamos aos 25 anos com garra e vontade de fazer mais, é porque temos nos nossos fornecedores verdadeiros parceiros, que foram crescendo conosco", escreve Paulo Geremia, sócio-fundador do Galeto Di Paolo, na abertura do livro.

 

O Galeto Di Paolo, que hoje tem 12 casas e a 13ª está prevista para abrir ainda no primeiro semestre deste ano, em São Paulo, começou a expandir suas fronteiras em 2014, quando pela primeira vez foi além da Serra Gaúcha, inaugurando uma casa em Porto Alegre. A seguir, novas casas foram abertas na região central do Rio Grande do Sul, em Itapema (SC) e São Paulo (SP). Agora, a empresa assumiu a missão de levar a cultura do galeto al primo canto com originalidade e autenticidade a todo Brasil.


Autor: Vicente Medeiros
Fonte: Assessoria de Imprensa

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