Imprimir
 

Levantamento mostra que 37% da população adulta do RS, SC e PR está com o CPF negativado pelo não pagamento de dívidas

A região Sul do país registrou um total de 8,50 milhões de consumidores inadimplentes ao final do mês de abril de 2019, de acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O indicador mostra que 37% da população adulta do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná está com o CPF negativado devido ao não pagamento de dívidas. 

Nos três estados sulistas houve um aumento de 1,97% no total de inadimplentes na comparação entre abril de 2019 e o mesmo mês de 2018, mas houve recuo na comparação com março deste ano, quando eram 8,51 milhões de consumidores com CPF negativado. 

Esse dado, segundo o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, é mais uma demonstração de que o ano de 2018 não trouxe a recuperação econômica que os brasileiros esperavam e isso ainda se reflete nos primeiros meses de 2019. Ainda assim, é notável ver o esforço da população em buscar a quitação de seus débitos, mesmo enfrentando o desequilíbrio em seu orçamento familiar. 

- Os cidadãos estão procurando formas de viabilizar o pagamento de suas dívidas. Sabemos que grande parte das pessoas com CPF negativado enfrenta muitas dificuldades para vencer todos os seus compromissos. Para que esse cenário seja revertido, não há outro caminho que não seja a criação de mais postos de trabalho e maior geração de renda. – enfatiza Vitor Augusto Koch. 

A região Sul, com os 37%, ainda segue com o menor percentual de população adulta com o CPF negativado no país, ficando atrás da Norte, com 47%; Centro-Oeste, com 43%; Sudeste e Nordeste, ambas com 40%. 

O Brasil registrou, ao final de abril, 62,6 milhões de inadimplentes. Os dados abertos por setor credor em todo o país mostram que a maior parte das pendências (52%) está ligada aos bancos, que envolvem dívidas com cartão de crédito, cheque especial, financiamentos e empréstimos. Em seguida aparecem os segmentos do comércio (17%), de comunicações (12%) e de água e luz (10%).


Autor: César Moraes
Fonte: Imprensa FCDL/RS

Imprimir