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Presença indesejável no verão gaúcho das "mães d'água" podem causar alergias e queimaduras sérias

As praias do Sul vêm apresentando um aspecto visual mais agradável, o que anima os banhistas a aproveitarem a estação mais quente do ano à beira-mar. No entanto, em função da corrente fraca e da temperatura alta da água, o mar no verão 2019 foi invadido pelas águas-vivas, o que requer cuidado e atenção, pois o contato com elas pode causar alergias e sérias queimaduras.

- Ao entrar em contato com a pele, as águas-vivas liberam uma substância urticante, que é a responsável pela sensação de queimadura. É um mecanismo de defesa delas. Após o choque, é preciso lavar o local com água salgada, pois a doce faz com que os tentáculos liberem mais veneno. Outra alternativa é o vinagre, que também auxilia na limpeza do local afetado - explica a médica e associada da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Vanessa Maria Mendes Martins Pinto.

Como as mães d'água estão em seu habitat natural, a única forma de se prevenir é evitar o contato e se informar sobre a presença delas ou não na região. Quando os sintomas aparecem com mais gravidade, o recomendado é buscar um atendimento de emergência.

Segundo a médica, se, mesmo após as primeiras medidas, surgirem bolhas, vertigens, o indivíduo apresentar dificuldade de respirar, suor excessivo ou dores de cabeça, é necessário que procurar um hospital para identificar e interromper esses sintomas. Também é preciso, nos dias que sucederem o ocorrido, evitar a exposição ao sol, não esfregar e nem coçar a região.


Autor: Vítor Figueiró. Coordenação: Marcelo Matusiak
Fonte: PlayPress

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