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Estimativa da FCDL-RS leva em conta a comercialização de produtos pelos canais online e nas lojas físicas

A popularização da Black Friday em todo o Brasil cresce a cada ano que passa. Tanto que a iniciativa já se tornou a segunda maior data para o varejo nacional. Em 2018, a Black Friday acontece no dia 23 de novembro. 

A expectativa da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, é de que um expressivo número de lojistas acabe aderindo ao evento, apostando na oportunidade de aumentar as vendas na comparação com a edição de 2017. 

A FCDL-RS prevê que em 2018 apenas o canal online no dia oficial da Black Friday movimente cerca de R$ 2,3 bilhões em todo o país, um incremento entre 11% e 15% em relação ao ano passado. 

Dos R$ 2,3 bilhões previstos no canal online, cerca de R$ 150 milhões (6,7%) devem ser consumidos no Rio Grande do Sul. No geral, incluindo as vendas online e em lojas físicas, o movimento no Rio Grande do Sul deve chegar a R$ 585 milhões. 

- Isso representa 6,7% da massa salarial do Rio Grande do Sul. Além disso, a com a Selic em 6,5% as pessoas têm mais incentivo para consumir do que para poupar, o que ajuda no consumo de bens duráveis. É um momento para o varejo oferecer descontos atrativos e impulsionar suas vendas, já aquecendo seus negócios para o fim de ano – observa o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch. 

O presidente da FCDL-RS destaca que a Black Friday vem sendo ampliada pela maioria das lojas, especialmente as físicas, ao lembrar que muitas empresas antecedem o dia oficial com uma semana de ofertas. 

Com isto, avalia-se que novembro se consolide como o segundo mês de maiores vendas do varejo gaúcho, desbancando outubro e perdendo apenas para dezembro, cuja comercialização de produtos é alavancada pelo Natal. Os artigos eletroeletrônicos e da linha branca devem ser os mais procurados pelos consumidores durante a Black Friday. 

As lojas físicas estão aprimorando muito sua relação com os fabricantes, ganhando competitividade em relação aos portais do comércio virtual. A diferença de preço entre os dois modelos de venda é cada vez menor. 

- Claro que os custos da loja física são maiores, pois além de geradoras de emprego direto, elas investem muito em exposição de vitrines e layout para satisfazer o consumidor. Mas boas negociações com os fornecedores estão garantindo preços atrativos até em produtos em lançamento. No cado específico da Black Friday, os maiores descontos ficam para aquelas mercadorias que estão prestes a sair de linha - destaca o presidente Vitor Augusto Koch.  

Garantia de balcão; condições reais de verificar e testar o produto antes da compra; serviço de instalação e montagem de equipamentos mais complexos; e atendimento personalizado são as maiores vantagens das lojas físicas. 

A FCDL-RS indica que a melhor estratégia para o consumidor ficar satisfeito com as compras do próximo dia 23 é pesquisar não só preço, mas também prazo de entrega, termos de garantia e instalação e procedimentos necessários para a reposição de produtos que cheguem danificados.


Autor: César Moraes
Fonte: Imprensa FCDL/RS

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