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Pedro Gabriel, Rafael Coutinho, Roger Mello e Zeca Camargo são os escritores da primeira mesa de debates “Literatura e imagem: além dos limites do real”. Esse é o tema da primeira mesa de debates da 16ª Jornada Nacional de Literatura, que acontece de 2 a 6 de outubro, na Capital Nacional de Literatura, em Passo Fundo/RS. Para discutir essa temática, o palco de debates da noite do dia 3 de outubro contará com os escritores Pedro Gabriel, Rafael Coutinho, Roger Mello e Zeca Camargo. Os autores convidados à mesa “Literatura e imagem: além dos limites do real” estão relacionados à questão da leitura da imagem, mesmo que sob evidentes diferenças. Conforme Rettenmaier, Pedro Gabriel ingressou no sistema literário pela lateralidade de uma situação específica: produziu poesias em guardanapos, nas quais o hibridismo entre imagem e palavra resultou em produções muito interessantes, as quais acrescentaram as dinâmicas do sistema literário ao poder das redes sociais, suporte original do autor, antes do livro. A 16ª Jornada Nacional de Literatura e a 8ª Jornadinha Nacional de Literatura são realizadas pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pela Prefeitura de Passo Fundo. Os eventos contam com os patrocínios do Banrisul, da Corsan, do Sesi, da BSBIOS e da Companhia Zaffari & Bourbon e com o apoio do Ministério da Cultura, além da parceria cultural do Sesc, dentre outras empresas e órgãos. Pedro Antônio Gabriel Anhorn nasceu no coração do mundo. Mais precisamente em N´Djamena, no ano de 1984. Passou a parte mais bonita de sua infância na África, alternando entre a capital do Chade e o arquipélago de Cabo Verde. É filho de mãe brasileira e pai suíço, mas foi alfabetizado em francês. Sem saber falar português corretamente, chegou ao Brasil em 1996 com uma mala cheia de brinquedos e lembranças. A partir da dificuldade na adaptação ao idioma, começou a prestar mais atenção na grafia e na sonoridade das palavras, a brincar com elas, a tentar entendê-las. Transformou esse distanciamento de 12 anos em poesia. Cada vez que desenha ou escreve, tem a sensação de pagar uma dívida com a sua língua materna. Sua arte o aproxima do que ele é. Em outubro de 2012, inaugurou a página “Eu me chamo Antônio” nas redes sociais para compartilhar o que rabiscava com caneta hidrográfica em guardanapos nas noites em que batia ponto no Café Lamas, um dos bares mais tradicionais do Rio de Janeiro. É publicitário, formado pela ESPM-RJ, e autor dos livros Eu me chamo Antônio (2013); Segundo – Eu me chamo Antônio (2014); e Ilustre Poesia (2016), todos publicados pela Editora Intrínseca. Obras indicadas: Eu me chamo Antônio; Segundo – Eu me chamo Antônio; Ilustre Poesia. Rafael Coutinho é quadrinista, artista plástico e editor. Nascido em São Paulo em 1980, se formou em Artes Plásticas pela Unesp em 2004. Como autor, é conhecido pelos livros Cachalote, parceria com o escritor Daniel Galera (Quadrinhos na Cia - 2010), O Beijo Adolescente 1, 2 e 3 (ed. Cachalote) e As Aventuras do Barão de Munchausen (ilustrador Cosac Naify - 2014) e Forrest Gump (Ed. Aleph - 2016). Como editor, foi dono do selo Cachalote/Narval (2010-2016) e do site de quadrinhos Nébula, do Medium (2015). Como curador, participou dos eventos Bienal de Quadrinhos 2016 e da exposição Ocupação Laerte, no Itaú Cultural (2015), além de coordenador e idealizador do evento DES.GRÁFICA, no MIS-Museu da Imagem e do Som – SP (2016). Obras indicadas: Mensur; Cachalote; O beijo adolescente; O beijo adolescente 2. Roger Mello é ilustrador, escritor e diretor de teatro. Vencedor, na categoria Ilustrador, do Prêmio Hans Christian Andersen, concedido pelo International Board on Books for Young People (IBBY) e considerado o Prêmio Nobel de Literatura Infantil e Juvenil. É hors-concours dos prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Vencedor de 10 Prêmios Jabuti. Roger recebeu o Chen Bochui International Children’s Literature Award como melhor autor estrangeiro na China. Obras indicadas: W Iniciou sua carreira como repórter em 1987 quando trabalhava na Folha de S. Paulo e foi enviado para Nova York, EUA. Quando retornou ao Brasil, foi chamado para trabalhar na MTV, onde tornou-se diretor de jornalismo e apresentou o programa "MTV no Ar". Em 1994, passou a comandar o programa "Fanzine" na TV Cultura e, mais tarde, virou editor da revista "Capricho". Depois disso, em 1996, foi chamado pela Rede Globo para apresentar o quadro "Altos Papos" no Fantástico. Na mesma emissora, apresentou o reality show "No Limite". Hoje, é escritor, editor-chefe e apresentador do "Fantástico". Obras indicadas: 1000 lugares fantásticos no Brasil; Isso aqui é seu; Novos olhares; De A-ha a U2. Autor: Redação Fonte: Assessoria de imprensa UPF |