Imprimir
 

Presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, Vitor Augusto Koch afirma que sociedade brasileira não pode ficar refém de atos ilícitos

A nova crise política que se instaurou no país causa extrema preocupação aos representantes do movimento lojista do Rio Grande do Sul. As denúncias do empresário Joesley Batista, do Grupo JBS, são graves e precisam ser apuradas.

- Nossas obrigações, como sociedade civil, neste momento, se concentram em duas frentes prioritárias. A primeira, é insistir na completa apuração de ilícitos na gestão pública e exigir punição exemplar aos que forem comprovadamente culpados. A segunda, é continuar debatendo as reformas propostas pelo governo federal, especialmente no que se refere à evolução das relações trabalhistas e da previdência. São temas fundamentais para o futuro do país e não possuem nenhuma relação com propinas ou atos ilegais - destaca.

Um dos maiores receios dos empresários é o impacto que esta nova crise política terá na economia. Os primeiros sinais registrados na quinta-feira (18/05), mostram que o mercado ficou paralisado com esta nova e grave situação.

- A curto prazo, a ingovernabilidade pode causar danos à economia com a alta do dólar e aumento da inflação comprometendo o processo de queda de juro que o Banco Central está promovendo. Além disso, os tão esperados investimentos podem ser interrompidos, o que afeta a geração de emprego e renda. O país imobilizado terá, sem dúvida, efeito danoso para toda a sociedade - enfatiza Vitor Augusto Koch.

O lento e gradual processo de reaquecimento econômico passa pela manutenção da plena funcionalidade dos mercados. O mais importante é evitar que as incertezas políticas acabem com a recuperação da confiança. Para isso, é fundamental que a situação seja resolvida com a maior brevidade.


Autor: Cesar Moraes
Fonte: Play Press

Imprimir