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Exposição contínua e intensa aos raios ultravioletas podem apresentar lesões irreversíveis

Os níveis extremos de radiação solar no Brasil e no Rio Grande do Sul exigem não somente cuidado com a pele, mas também, com os olhos. A utilização de óculos solar, neste caso, vai além de uma opção de moda, tratando-se também, de um item de necessidade para a saúde dos olhos. Porém, só a aquisição de acessórios originais garante a proteção contra os raios ultravioletas (UV) nas lentes.

De acordo com o vice-presidente da Associação do Comércio de Joias, Relógios e Óptica do Rio Grande do Sul (Ajorsul), Eduardo Machado, os raios A e B são os que chegam até a terra e podem trazer sérios problemas de saúde, que podem aparecer ao longo dos anos pelo acúmulo de exposição ou imediatamente pela alta exposição. Porém, casos que atingem os olhos podem ser irreversíveis. Este excesso de luminosidade pode causar doenças como catarata, pterígio (formação carnosa que avança sobre a córnea) e até câncer de pele nas pálpebras.

- É importante que os usuários de lentes de óculos entendam que o fato de uma lente ter tonalidade escura não é a garantia de proteção aos raios e que o ideal é usar sempre lentes testadas, visto que a sua porcentagem de proteção deve ser medida por equipamento específico. O mais importante de tudo é que as lentes para correção visual, mesmo incolores, devem ter índices de proteção contra os raios UV - comenta Machado.

O vice-presidente da Ajorsul explica, ainda, que as lentes escuras dos óculos fazem com que a pupila fique dilatada e, sem a proteção adequada, os raios UV podem alcançar o tecido da retina, causando dano celular cumulativo e irreversível. Desta forma, o uso de produtos falsificados aumentam o risco de algum dano à visão.

A Ajorsul reforça a orientação aos empresários para que sempre repassem com os seus clientes essas orientações que são a garantia da qualidade na venda dos produtos e segurança para os consumidores.


Autor: Francine Malessa
Fonte: Play Press

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