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Presidente Vitor Augusto Koch entende que o Conselho Monetário Nacional deve aprovar as medidas neste sentido apresentadas pelos governo federal

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS espera que o Conselho Monetário Nacional (CMN), em sua reunião de quarta-feira (25/01), aprove a proposta do governo federal que visa baixar os juros do cartão de crédito no primeiro trimestre de 2017.

O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, destaca que há a necessidade urgente de redução dos juros, que se encontram entre os mais altos do mercado, se aproximando dos 500% ao final de 2016. Para o dirigente, além disso, é interessante a criação de uma agência reguladora dos players do setor, para que juros e taxas cobrados tenham critério de mercado, ao contrário do que ocorre atualmente.

- Existem aspectos importantes na proposta do governo federal. A fixação do prazo de permanência do cliente no crédito rotativo para o máximo de 30 dias e disponibilização automática de alternativas de financiamento por meio do cartão, como o parcelamento da fatura poderá permitir que o consumidor tenha mais controle de sua renda mensal e possa evitar a inadimplência - ressalta Vitor Augusto Koch.

Ainda que o governo federal acredite que os juros do cartão de crédito possam ser reduzidos em até 50%, as taxas continuaram sendo elevadas. Desta forma, na opinião do presidente da FCDL-RS, outras medidas deverão ser implementadas ao longo de 2017 para dar novo fôlego ao poder de consumo dos brasileiros, uma fator que será decisivo para o reaquecimento da economia do país.

- Seguimos na pressão pelo ajuste fiscal e monetário nacional, na defesa da queda de juros, de impostos e da melhoria da infraestrutura oferecida aos brasileiros. Mas já vislumbramos intenções positivas neste sentido de parte da equipe econômica do atual governo. Esperamos que eles sigam este processo de forma muito rápida - destaca Vitor Augusto Koch.

O aumento dos juros do cartão de crédito ao longo dos últimos anos no Brasil fez com que muitas lojas voltassem a trabalhar com os crediários diretos com os clientes, os chamados carnês. Na avaliação da FCDL-RS, muitos clientes preferem comprar sem o intermediário, ou seja, a administradora do cartão, para tentar preços melhores.

Os juros dos carnês são bem menores que os juros dos cartões de crédito. Para o lojista, é muito interessante que exista o crediário próprio, pois acaba fidelizando o cliente.


Autor: César Moraes. Coordenação: Marcelo Matusiak
Fonte: Imprensa FCDL/RS

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