Força e responsabilidade convêm a todas as mulheres. São princípios para compor a história de quem vence. Na sociedade, elas são a maioria entre os sexos, mas poucas detêm o poder, poucas chegam a ser líderes ourespeitadas por sua capacidade de empreender.

Quais são as escolhas que convêm às mulheres no mercado de trabalho? Atitudes comuns e errôneas prejudicam o desenvolvimento do projeto de vida de cada mulher.

Homens e mulheres são complementares. Se eles nascem dotados de praticidade para construir relações e negócios bem-sucedidos, elas nascem munidas de criatividade para empreender com ineditismo e fabulosidade. Contudo, a falta de maturidade, o medo e a cultura embasada na história com frequência levam as mulheres a atuarem ainda doutrinadas para apoiar nos bastidores os seus líderes e renunciar créditos. Convém?

É da essência feminina idealizar projetos por traz do palco, afinal, a hegemonia masculina enraizou por uma cultura histórica, antiga, que passa pela religião e por representantes da Filosofia, posicionando a mulher em situação de submissão. A fraqueza feminina, sobretudo para empreender, confinou as mulheres por séculos a uma posição de inferioridade intelectual, reservando-a apenas ao espaço doméstico.

“Quanto ao trabalho, as mulheres de Machado de Assis, em último caso, poderiam ser professoras, somente se não tivessem tido a sorte de esposar-se”, cita Maria Alice Schuch em sua obra “Mulher: aonde vais? Convém?”, lançada em 2014.

A reflexão para as mulheres, neste período em que se aproxima o Dia do Trabalho, proposta pela pesquisadora Maria Alice Schuch é: se a mulher não protagonizou o seu espaço na história, qual é o problema, no fundo, que leva a mulher a perder o ápice de sua inteligência?

“Ela vibra, sente a própria força, eleva ao máximo a pretensão, quer o belo, o poder, tem uma sensibilidade especial, sabe de ter o poder de gerar a vida. Mas, no exato momento que a oportunidade real se mostra, surge um medo infundado, e ela não colhe o momento, retira-se do jogo. Perde o foco da ação vencedora, desiste. Deixa a oportunidade para outro, provavelmente um homem. Revolta-se, culpa o homem, mas não compreende a causa dessa sua fraqueza”, coloca Maria Alice.

Maria Alice Schuch comemora que apesar dos conflitos que acompanham o trabalho e o mundo externo, cada vez mais mulheres incorporam o trabalho como um elemento central positivo de sua identidade. O que atrapalha, por alto, são certos jogos femininos, machismo, obstinação no lugar de realização, dependência econômica, ciúme, relação desequilibrada com a família, filhos e outras mulheres, emoções vazias, atalhos, limitações, depressão e falsos valores. Esses não convêm.

Diz Maria Alice: “descobrir nossos medos é o primeiro passo para abandoná-lo. A mulher é livre e, sendo madura, não se deixa castrar, vê aquilo que quer e o faz”.

Maria Alice Schuch eÌ� brasileira e nasceu em 1947. EÌ� Doutoranda em Educacion pela Universidad Internacional SEK (Chile) e Mestre em Ciencias del Educacion pela Universidade Del Mar (Chile). Especialista em Psicologia com Endereço OntopsicoloÌ�gico pela Universidade Estatal de São Petersburgo (RuÌ�ssia). Especialista em PoliÌ�ticas PuÌ�blicas em GeÌ‚nero e Raça pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM (Rio Grande do Sul, Brasil). PoÌ�s-graduada em Psicopedagogia pela Universidade Castelo Branco (Rio de Janeiro, Brasil). Possui MBA Business Intuition pela Antonio Meneghetti Faculdade (Recanto Maestro, RS, Brasil) e MBA La Business Intuition del Made in Italy pela FOIL ItaÌ�lia (Milão, ItaÌ�lia).

Em São Paulo, o lançamento de sua obra “Mulher: aonde vais? Convém?” acontecerá no dia 08 de maio de 2014 a partir das 18h. O evento terá sessão de autógrafos no mezanino da loja de artes da Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073).

O título do livro é referência das palestras realizadas pela autora no Brasil, que tratam do cotidiano feminino nos seus diferentes aspectos: profissional, familiar e social. No livro, paixão, emoção, empreendedorismo, fixação e tantos outros temas sintetizam doze anos de estudos em universidade internacionais e grupos de pesquisa.

A recente obra da autora é um resumo prático das suas conclusões, com o objetivo de mover as mulheres para o seu real projeto de vida. O texto, ilustrativo, teve o seu primeiro lançamento público ocorrido no mês de março em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.