Imprimir
 

Foram discutidos os principais desafios da Saúde no Brasil

CNS participa de reunião com equipe de transição do governo

A Confederação Nacional de Saúde (CNS) participou da reunião de trabalho com a equipe de transição do governo, que discutiu os principais desafios da Saúde no Brasil. O encontro, que reuniu 40 entidades de Saúde, foi dirigido pela presidente eleita Dilma Roussef e também contou com a participação do atual ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e do ex-ministro Adib Jatene.

Para o presidente da CNS, Dr. José Carlos Abrahão, o encontro foi muito positivo, uma vez que estabeleceu o diálogo entre o governo e as entidades do Setor. “A presidente tem se mostrado muito aberta ao diálogo e tem cumprido o que se propôs a fazer durante o período eleitoral, que é chamar as entidades para participar da formulação das políticas de Saúde”, afirmou.

O vice-presidente da CNS e presidente da FENAESS, Dr. Humberto Gomes de Melo, que também representou a Confederação no encontro, disse que a presidente demonstrou firmeza e um discurso condizente com a realidade. “Ao chamar as entidades, a presidente está demonstrando interesse pelo Setor e mostrou-se segura das informações sobre a Saúde do País”, informou.

Durante a reunião, o ex-ministro Adib Jatene chamou a atenção para a necessidade de se exigir mais qualidade na formação médica e, posteriormente trabalhar pela interiorização dos profissionais, a fim de atender a todo a população brasileira. Já José Gomes Temporão, apresentou um panorama da Saúde hoje, com ênfase na atenção básica e no programa Saúde da Família.

Formação do governo

A presidente eleita Dilma Roussef enfatizou, durante seu discurso, que ainda não escolheu o novo ministro da Saúde, mas afirmou que será um técnico com credenciais como as dos ministros Jatene e Temporão.

Dilma também voltou a garantir que a Saúde figura entre as prioridades de seu governo, reconhecendo que é preciso trabalhar para aumentar os recursos do Setor. Contudo, ela alegou que não irá defender a criação de um novo imposto da Saúde, como era a CPMF. Para a presidente eleita, este não é o momento para se aumentar a carga tributária e pretende investir, primeiro, na gestão do sistema de Saúde. A expectativa é que haja um reforço na parceria público-privada e no incentivo aos programas de prevenção.

Foto: Fábio Pozzebom/ABr


Autor: Redação
Fonte: CNS

Imprimir