Na terceira semana de junho, o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) registrou desaceleração em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV (Fundação Getulio Vargas), sendo que em quatro delas houve deflação no período.
Em Recife, a taxa saiu de 0,17% na semana encerrada em 15 de junho para -0,12% na semana seguinte, uma diferença de 0,37 ponto percentual, o que fez com que a cidade registrasse o maior recuo no período analisado.
Já Brasília foi a única a registrar acréscimo no índice entre a segunda e a terceira semana de junho, saindo de 0,22% para 0,28%.
Cada capital
Na tabela abaixo, é possível conferir os índices de cada capital nas semanas encerradas em 15 e 22 de junho:
Cidade |
Variação em 15/06/2010 (%) |
Variação em 22/06/2010 (%) |
Belo Horizonte |
0,37 |
0,26 |
Brasília |
0,22 |
0,28 |
Porto Alegre |
-0,14 |
-0,20 |
Recife |
0,17 |
-0,12 |
Rio de Janeiro |
0,10 |
-0,05 |
Salvador |
0,39 |
0,20 |
São Paulo |
-0,34 |
-0,50 |
São Paulo
Considerando o resultado de São Paulo, os itens calçados (de 2,02% para ,99%) e adoçantes (de -9,03% para -13,20%) foram os que mais contribuíram para o resultado do índice, ao passo que o item cigarro (de 1,28% para 1,83%) foi uma das principais altas do período.
Considerando os grupos, Vestuário e Alimentação exerceram as maiores influências para o resultado obtido, saindo de -0,95% para 0,24%; e de -1,51% para -2,06%, nesta ordem.
Os grupos Habitação (0,35% para 0,37%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,34% para 0,42%), Educação, Leitura e Recreação (-0,09% para 0,05%), Transportes (-0,36% para -0,33%) e Despesas Diversas (0,60% para 0,79%), por outro lado, registraram movimento contrário no período.
Nestes casos, as principais influências vieram, respectivamente, dos itens aluguel residencial (0,49% para 0,80%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,08% para 0,24%), salas de espetáculo (-2,63% para -1,66%), álcool combustível (-9,74% para -7,71%) e o cigarro, citado anteriormente.
Rio de Janeiro
Na capital fluminense, as maiores influências para a deflação foram dos grupos Habitação (1,25% para 0,86%), Alimentação (-1,65% para -1,74%) e Vestuário (1,40% para 1,36%).
Em contrapartida, apresentaram aumento nos preços os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,49% para 0,53%), Educação, Leitura e Recreação (-0,25% para -0,23%) e Transportes (0,24% para 0,25%).
O grupo Despesa Diversas, por sua vez, não variou, permanecendo em 0,40%.