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Veja como um carro roubado no Brasil é desmontado e vendido no Paraguai
   
     
 


21/06/2010

Veja como um carro roubado no Brasil é desmontado e vendido no Paraguai
Reportagem especial mostra o passo a passo do roubo ao desmanche

Uma rua aparentemente tranquila em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Câmeras espalhadas por todos os lados. O que parecia ser um lugar seguro, se tornou alvo de ladrões de carro.

 

Nesta semana, a vítima foi uma moradora do bairro. O assalto aconteceu no momento em que ela estacionava o carro. As imagens das câmeras mostram quando dois homens armados chegam a pé. Eles obrigam a motorista a sair do carro. Em menos de dois minutos, o carro é levado pelos ladrões.

Flagrantes de roubos como esse se repetem todos os dias nas grandes cidades brasileiras. Na Grande São Paulo. Os números impressionam. Só no primeiro trimestre deste ano, mais de treze mil carros foram roubados. No interior do Estado, foram mais 4.000 carros roubados.

A ousadia dos ladrões não tem limites. Eles agem de dia, de noite e em quadrilhas especializadas que levam medo e terror por onde passam. Nossas equipes acompanharam várias ações policiais. Neste desmanche, as peças são vendidas sem nota fiscal. A numeração delas geralmente é raspada para dificultar a identificação. A desmontagem dos carros roubados é feita, muitas vezes, no proprio desmanche.

Em alguns locais, peças usadas são vendidas como novas . Só neste desmanche, mais de R$ 40 mil em materiais foram apreendidos. O destino seriam lojas de carros no centro de São Paulo. O consumidor tenta se proteger. e gasta cada vez mais em equipamentos de segurança. Já os ladrões, desafiam as novas tecnologias.

O dono pode ser rico, pobre, homem ou mulher. A indústria do roubo não escolhe vítimas e funciona 24 horas por dia. Para os bandidos, puxar carros é a porta de entrada para o mundo do crime. Um negócio lucrativo, com pouco risco e penas brandas para os receptadores, aqueles que muitas vezes encomendam e ficam com o veículo roubado. Os carros roubados têm três caminhos: países vizinhos, como Paraguai e Bolívia, desmanches ou oficinas de adulteração.

No Estado de São Paulo, que possui a maior frota do país, não há quem ande tranquilo. Mais de cem motos são roubadas todos os dias na cidade. A maior parte é furtada quando está assim, parada, longe dos olhos do dono. O seguro de moto é tão caro que dependendo do modelo, o que se gasta em quatro anos dá pra comprar uma nova. O rastreador é uma opção mais em conta, mas não é 100% garantido.

Saiba como o carro é desmontado

O primeiro passo é picar as placas, quebrar os vidros e raspar o chassi para impedir a identificação. Em seguida, retiram-se os acessórios, bancos e pneus. Depois saem as peças e por último, o motor. Quase todo o carro é reaproveitado. 

Um desmanche deveria servir para desmontar carros que não tem mais condições de rodar. Ou porque estão velhos ou porque não vale a pena consertar. Mas o que gente encontra em quase todos eles são peças em bom estado, semi-novas, e quase sempre originais de fábrica. Aquele que deveria ser um mercado paralelo para encontrar peças raras, fora de linha, passou a ser, em muitos casos, a principal fonte de abastecimento das oficinas.   

A denúncia de que seguradoras forçam as oficinas a usar peças usadas e recondicionadas já foi alvo de uma CPI na assembléia legislativa de São Paulo.O  relatório já foi concluído e encaminhado ao ministério público que está investigando a conduta das seguradoras.

Outra irregularidade as autoridades começam a investigar é o chamado veículo salvado. Esse termo é usado pelas seguradoras para os carros com perda total, mas que ainda existem nos documentos. As seguradoras não falam sobre o assunto. A polícia estima que de cada dez carros roubados quatro são golpes contra seguro.

Clique aqui para assistir ao vídeo.

Fonte: R7
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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