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Encontrados até insetos
   
     
 


30/03/2009

Encontrados até insetos
Quatro marcas de chá são reprovadas pelo Inmetro

Pode ser verde, preto, branco, de erva cidreira, camomila ou hortelã. Em confeitarias tradicionais, o chá chega a ser servido com requinte. Mas será que ele contém mesmo o que anuncia na embalagem? Com a palavra, Maria, nossa Dona Encrenca.

O brasileiro consome 62 milhões de litros de chá por ano. É bom, então, saber exatamente o que existe nos saquinhos de chá. Foi o que o Inmetro fez. Levou amostras de 22 marcas de 17 fabricantes para os laboratórios. Foram analisadas marcas nacionais e importadas, de chás preto, verde, mate, de erva-doce, erva cidreira, camomila e também de hortelã: Ahmad Tea London (chá preto), Arma Zen (erva doce), Amor à vida (chá verde), Campo Verde (chá verde), Campo Verde (cidreira), Casino (tília), Castellari (camomila), Nobel (chá verde), Dr. Oetker (hortelã), Extra (chá mate), Ilumine (chá preto), Katígua (30 ervas), Leão (chá preto), Leão (chá mate), Mate Real (chá mate), Prenda (chá verde), Taeq (camomila), Twinings of London (chá verde e hortelã), Twinings of London (chá preto), Real Multiervas (chá verde), Royal Blend (erva doce).

O primeiro teste foi a checagem dos rótulos. Os rótulos devem informar a lista dos ingredientes, a origem, prazo de validade e instruções sobre o preparo e o uso dos chás.

Nos outros testes, o Inmetro identificou exatamente o que tem nos chás ou o que falta neles. Também verificou a presença de microorganismos e toxinas que possam fazer mal à saúde. Das 22 marcas analisadas, quatro foram reprovadas.

O chá de erva-doce da marca Arma Zen foi reprovado, porque o Inmetro encontrou coentro em sua composição, e o rótulo só falava em erva-doce.

Também foi reprovado o chá de erva cidreira da marca Campo Verde por anunciar no rótulo propriedades terapêuticas, o que é proibido por lei.

O chá de tília, da marca francesa Casino, também não passou no teste por um motivo simples: tília não consta da lista de plantas legalmente autorizadas a entrar na composição de chás no Brasil. Ou seja, não pode ser vendido no país.

O quarto chá reprovado foi o Trinta Ervas da Katiguá, de Minas Gerais. Sabe por quê? Primeiro, porque ele não tem 30 ervas. Os cientistas não encontraram dois ingredientes citados na embalagem. Ao ler atentamente o rótulo, eles descobriram que havia ervas repetidas. Elas eram citadas uma vez pelo nome popular e outra pelo científico ou sinônimo.

Segundo problema do Trinta Ervas, da Katiguá, este mais grave: o Inmetro encontrou insetos vivos na amostra analisada.

“Este tipo de inseto encontrado não faz mal para a saúde, mas tem que prestar atenção. Assim como esse inseto não é prejudicial à saúde, pode, sim, futuramente encontrar um outro prejudicial à saúde”, alerta o gerente do Inmetro Luiz Carlos Monteiro.

Segundo o Inmetro, a presença deste inseto revela falta de higiene no armazenamento e na conservação do chá.

A Natubel, dona da marca Katiguá 30 Ervas, foi a única a prestar esclarecimentos ao Inmetro. O fabricante disse que resolveu alterar a composição do produto e passou uma nova lista com 30 plantas diferentes. Quanto à presença de insetos no chá, informou que a produção é correta e se exime de eventual responsabilidade pela armazenagem não adequada.

Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo
Autor: Programa Fantástico - Rede Globo
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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