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Rio Grande do Sul vai colher safra recorde, diz Emater-RS
   
     
 


21/05/2010

Rio Grande do Sul vai colher safra recorde, diz Emater-RS
Produção gaúcha deve ficar em 24,3 milhões de toneladas, resultado que ainda depende do desempenho do trigo

Estimativas da Emater/RS-Ascar confirmam maior safra da história no RS.

É de 24,373 milhões de toneladas o volume final da safra de grãos 2009/2010 do Rio Grande do Sul, um recorde na história da colheita de grãos no Estado. O levantamento foi concluído pela Emater/RS-Ascar e apresentado na tarde desta quinta-feira (20) pelo secretário da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, Gilmar Tietböhl, e pela presidenta da Emater/RS, Águeda Marcéi Mezomo. Ao conhecer os números, a governadora Yeda Crusius comemorou o resultado da supersafra, que se deve ao aumento da produtividade e aos investimentos em tecnologia.

A colheita da safra 2009/10 no Rio Grande do Sul está chegando ao final, com números que deixam os produtores rurais bastante entusiasmados. Apesar da apreensão no início do plantio, causada pelo excesso de chuvas nos meses, outubro, novembro e início de janeiro, reflexo do fenômeno El Niño, as condições meteorológicas foram positivas nas demais fases das culturas.

O levantamento realizado pela Emater/RS-Ascar, para as culturas do arroz, milho, soja, feijão e trigo, indica uma safra de 24,37 milhões de t. Esse volume é 10,8% superior à safra anterior e 5% maior que a de 2007, quando o RS colheu 23,19 milhões de t, a maior até então.

Para o secretário Gilmar Tietböhl, esses números são importantes, principalmente após os problemas climáticos sofridos pela agricultura na safra anterior. “O meio rural tem uma capacidade incrível de recuperação. Essa é uma conquista de todos e do governo também”, comemorou Tietböhl. Já a presidenta da Emater/RS Águeda Marcéi Mezomo lembrou que esses dados são muito importantes para as famílias rurais. “Hoje temos algumas garantias para o produtor produzir mais e melhor. Isso faz com que as famílias permaneçam no campo, diminuindo o êxodo rural.”

Águeda fez questão de ressaltar que os números alcançados são fruto de um conjunto de ações governamentais e do envolvimento de várias secretarias de Estado. Dentre os fatores que contribuem para os bons números da safra estão a ampliação da segurança no campo, a maior disponibilidade de tecnologias para os agricultores, a ampliação do diálogo entre os agentes das cadeias produtivas, a criação de uma cultura voltada à irrigação beneficiando regiões que sofrem perdas com as estiagens e a implementação do Programa de Revitalização dos Recursos Naturais no RS, que tem por objetivo associar produção agropecuária com conservação ambiental. "O que o Governo do Estado faz pelo Rio Grande se colhe no campo, em resultados positivos, a exemplo desta supersafra", disse.

PRODUÇÃO DE GRÃOS

Na soja talvez se registre a maior surpresa. Não tanto pela produtividade média alcançada nesta última safra, que ainda deverá ficar abaixo das registradas em 2007 e 2003 (2.555 kg/ha e 2.667 kg/ha respectivamente), mas pela produção obtida, que deverá chegar a 10.057.351 de toneladas, caso se confirme o rendimento médio de 2.529 kg/ha. Será a maior produção já obtida no Estado desde que a oleaginosa foi introduzida no RS. Para os técnicos da Emater/RS-Ascar, isso indica que o RS possui tecnologia disponível para produzir, mas, em alguns anos, as condições adversas do tempo impedem um maior rendimento.

Na cultura do milho, o preço baixo desestimulou os produtores, que cultivaram uma área de 1,163 milhão de hectares. Pela opção à soja por parte do produtor gaúcho, a redução da área para a cultura do milho foi de 16,2%. Mas, a cultura do milho foi beneficiada pelas condições favoráveis do tempo, o que resultou em rendimento histórico, para o RS, de 4.703 kg/ha, elevando a produção total para 5.471.738 de toneladas.

Para o feijão da 2ª safra, a produtividade média deverá ficar acima da estimada inicialmente (989 kg/ha), fixando-se em 1.293 kg/ha e totalizando 40.992 de toneladas.

Esses bons rendimentos são resultantes, em grande parte, da manutenção do bom regime de chuvas ocorrido a partir da segunda quinzena de março, que fez com que mesmo as lavouras semeadas mais tardiamente pudessem se desenvolver normalmente, apesar dos problemas enfrentados no início da safra.

Considerando o volume da produção, os preços recebidos para a soja, milho, feijão e trigo estão deixando os produtores apreensivos. Isso porque os preços médios, apurados pela Emater/RS-Ascar, indicam uma redução em relação ao mesmo período do ano passado, resultando em redução de até 33% para a soja e de 20% para o milho.

Apesar da produção atual, algumas reflexões importantes devem ser destacadas. A agricultura no RS vem crescendo, reflexo da utilização de tecnologias geradas pela pesquisa e das ações da extensão rural, mas os produtores devem permanecer atentos às inovações. Além disso, os produtores rurais devem adotar instrumentos de gestão e estratégias adequadas à comercialização, visando à estabilidade econômica da atividade agropecuária.

Os resultados também se devem ao envolvimento das Secretarias de Governo, em especial as da Agricultura, da Irrigação, do Meio Ambiente e da Saúde.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
Autor: Adriane Bertoglio Rodrigues
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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