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Paulo Paim – senador da República
   
     
 


01/05/2010

Paulo Paim – senador da República
Trabalho e vida digna

Trabalho e vida digna

Quando pensamos no Dia do Trabalhador logo nos vem à mente a luta da nossa gente para melhorar as condições de emprego. Condições essas que possibilitem uma melhor qualidade de vida para todos, ampliando investimentos na área da saúde, educação, habitação, segurança, saneamento básico. Ao longo dos anos, muito já se avançou, porém é sempre possível ir além.

No Brasil lutamos hoje por uma jornada de 40 horas sem reduções salariais. É com essa linha de raciocínio que categorias fazem mobilizações por reajustes salariais e melhores condições de trabalho. É por acreditarmos que sempre podemos ter um país melhor que defendemos o diálogo entre empregados e empregadores.

Nesta semana muitas foram as notícias exaltando o crescimento de postos com carteira de trabalho assinada. Isso é positivo, mas entendemos que a geração de empregos deve vir aliada à qualificação profissional. Afinal, nos dias atuais, muitas pessoas estão desempregadas ou condenadas ao subemprego por falta de qualificação. E o mercado é duro com esses trabalhadores. É por isso que queremos aprovar o FUNDEP, matéria já aprovada pelas Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado e que aguarda votação no plenário da Casa. A proposta prevê a criação de um Fundo que deverá manter o ensino técnico. 

Nossa defesa é reforçada por levantamento do IBGE que indica que cerca de 1,8 milhão de pessoas estão fora do mercado de trabalho e com dificuldades para entrar. A razão principal para isso é a falta de qualificação, uma exigência das empresas. E, o que a pesquisa mostra é que a maioria dos desempregados são mulheres, jovens e com o ensino médio. Em março, 760 mil jovens, entre 15 e 24 anos, estavam em busca de emprego. Aí reside a importância de oferecermos a essas pessoas educação com qualificação. É a forma de rompermos o ciclo do subemprego que atinge milhares de famílias brasileiras.

Além disso, outra pesquisa, essa do IPEA, mostra que neste ano 187,5 mil vagas deixarão de ser preenchidas por falta de profissionais no setor de comércio e reparação. Os cálculos do IPEA indicam ainda outros três setores que terão mais vagas que trabalhadores qualificados: educação, saúde e serviços sociais, nas quais sobrarão 50 mil vagas. A oferta estimada da força de trabalho com qualificação e experiência profissional para o pronto emprego no país é de 1,9 milhão (29,4% do total). Os novos ingressantes no mercado de trabalho: 752 mil (45,1% do total). Os empregados demitidos: 16,6 milhões (100% do total).

Também não podemos nos esquecer que o trabalhador de hoje será, no futuro, um aposentado. É por isso que centrais, confederações, associações de trabalhadores e organismos que representam os aposentados e pensionistas lutam por uma causa comum: uma previdência que garanta qualidade de vida após décadas de trabalho. Nesse contexto, ressaltamos, novamente, a importância de a Câmara dos Deputados aprovar três propostas de nossa autoria. É preciso conceder às aposentadorias e pensões o mesmo percentual de reajuste dado ao salário mínimo, eliminarmos o fator previdenciário e recuperarmos os benefícios daqueles que há anos sofrem com as perdas.

Nossa luta é por um país mais justo e igualitário. É por “um trabalho de qualidade capaz de proporcionar ao homem uma vida digna”.

Fonte: Paulo Paim
Autor: Paulo Paim
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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