Concentrada no Recife, a operação GLP-3, nome da composição do derivado do petróleo, atua principalmente nos bairros da Iputinga, Várzea, UR-7, Boa Viagem, Pina e São José.

Mais de 75 policiais civis estão envolvidos na ação policial, que também tem o objetivo de identificar a uniformização do preço do produto, prática conhecida como cartel.

A polícia trabalha para tentar cumprir 13 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça contra estabelecimentos comerciais que não possuem autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para funcionar.

Segundo o delegado Roberto Wanderley, titular da Delegacia do Consumidor, os locais que armazenarem mais de cinco botijões de gás estarão caracterizados como revendedores ilegais do material. O crime é previsto na Lei 8.176/91 que define os delitos contra a ordem econômica no sistema de estoques de combustíveis. A pena é de dois a cinco anos de detenção.

Os presos serão levados para Delegacia do Consumidor, no Edifício Palmira, na Avenida Conde da Boa Vista. A empresa Liquigás ficará responsável pelos botijões apreendidos como fiel depositária.