A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou nesta quinta-feira (19) o plantio comercial do algodão transgênico WideStrike, com tecnologia resistente a insetos, da Dow AgroSciences Industrial, divisão da Dow Chemical.
A variedade foi aprovada por 15 votos dos integrantes da CTNBio, recebendo ainda cinco contrários.
Essa foi a primeira aprovação de transgênico do ano.
"O WideStrike contribui para uma agricultura com práticas mais sustentáveis porque controla a maioria das pragas danosas ao algodão", afirmou o diretor de Sementes e Biotecnologia da Dow no Brasil, Rolando Alegria, em um comunicado.
Com o transgênico, o produtor pode reduzir o número de aplicação de inseticidas nas lavouras.
Na última sessão em que foi autorizada uma liberação comercial, em dezembro do ano passado, também um produto da Dow, desenvolvido em parceria com DuPont (o milho transgênico Herculex) recebeu autorização para plantio comercial. .
O Brasil já conta com autorização para o plantio de algodão transgênico com tecnologia patenteada por outras empresas (Bayer e Monsanto), além de diversas sementes de milho geneticamente modificado e uma de soja.
Muitas variedades aprovadas ainda estão em processo de multiplicação de sementes. Os produtos com plantio mais desenvolvido são a soja Roundup Ready (RR) e o algodão Bollgard, ambos da Monsanto.
O algodão WideStrike, por sua vez, usa a tecnologia Bt, também presente no algodão Bollgard.
A atual safra também foi marcada pelo início do plantio comercial do milho RR.