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Novo recall de veículos arranha reputação de indústria japonesa
   
     
 


10/02/2010

Novo recall de veículos arranha reputação de indústria japonesa
Primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama, fez um discurso pedindo à montadora que, neste momento, se concentre na
Tóquio, 10 fev (EFE).- No mesmo dia em que as concessionárias da Toyota no Japão começaram a revisar as falhas no sistema de freio de centenas de milhares de híbridos Prius, a Honda anunciou um recall de 437.700 veículos, aumentando a preocupação com possíveis impactos sobre a reputação da indústria japonesa.

O possível defeito nos carros Honda, principal concorrente da Toyota no Japão, foi detectado pela primeira vez há 16 meses, quando 440 mil unidades produzidas nos anos 2001 e 2002 e comercializadas no mundo todo foram chamadas para uma revisão.

O problema em questão está no airbag do motorista, que enche com tanta pressão que é capaz de estourar.

Com o novo recall da Honda, a reputação da poderosa indústria japonesa, até agora símbolo de qualidade absoluta e que levou o país a virar a segunda maior economia do mundo após a Segunda Guerra, sofreu um novo golpe.

A Toyota era uma das maiores representantes desse poderio até o fim do ano passado, quando começaram os recalls que levarão mais de 8 milhões de carros da companhia de volta às concessionárias para eventuais reparos.

A crise teve tamanho impacto mundo afora que o primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama, fez um discurso pedindo à montadora que, neste momento, se concentre na "segurança dos usuários no Japão e no mundo todo".

Já a ministra de Assuntos do Consumidor, a esquerdista Mizuho Fukushima, foi dura em seus comentários. "Se medidas mais ágeis do ponto de vista do consumidor tivessem sido tomadas, isto não teria resultado na degradação do Japão e da Toyota", afirmou hoje.

A Toyota é acusada de ter demorado a montar uma estratégia para amenizar as consequências das falhas em vários de seus modelos. Para vários analistas, esse problema se estende à boa parte da indústria do Japão, que dependem muito das exportações e atualmente enfrentam a dura concorrência de países como a Coreia do Sul.
 
Para o ministro de Transportes do Japão, Seiji Maehara, a Toyota errou por ter se distanciado e ignorado os consumidores: "Gostaria que (a montadora) tivesse respeitado o ponto de vista dos motoristas e tomado medidas antes, ao invés de dizer que não era um problema técnico importante".
 
Hoje, cerca de 4.900 concessionários da Toyota no Japão abriram suas portas para os proprietários dos quase 200 mil Prius chamados para revisão no país.
 
O grupo calcula que, em três meses, terá revisado 90% dos híbridos incluídos no recall, entre os quais também estão o Lexus HS250h e o sedan Sai.
 
O tempo que cada automóvel passará na oficina é de aproximadamente 40 minutos. Nesse período, os mecânicos vão utilizar um minicomputador para testar a programação do software que comanda o sistema de frenagem dos carros.
 
Fora do Japão, a Toyota também revisará 155 mil veículos nos Estados Unidos, para onde o presidente da empresa viajará na próxima semana para dar explicações ao Congresso americano; outros 53 mil na Europa e mais 5 mil no resto do mundo.
 
A Honda, por sua vez, fará revisões nos Estados Unidos (378.758 unidades), no México (9.227), no Canadá (41.685), no Japão (4.042), em Taiwan (1.3610) e na Austrália (703).
 
A própria companhia admitiu que foram registrados cerca de dez incidentes relacionados ao problema com o airbag. Em um deles, uma pessoa morreu. Mas a montadora destacou que, desde o ano passado, nenhum novo caso foi reportado.

Fonte: EFE
Autor: Maribel Izcue
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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