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Salas de espera mais aconchegantes fazem parte da humanização dos ambientes de saúde
   
     
 


10/02/2010

Salas de espera mais aconchegantes fazem parte da humanização dos ambientes de saúde
Projeto arquitetônico deve levar em conta o conforto do paciente para evitar que sua ansiedade aumente

As normas para os edifícios de saúde são rigorosas. A principal delas e mais abrangente é a RDC-50, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), regulamento técnico que, desde 2002, normatiza o planejamento dos edifícios de saúde em âmbito nacional, complementado por normais específicas e estaduais. Essa legislação desempenha papel importante no desenvolvimento de projetos de empreendimentos de saúdes. Portanto, quando a edificação é de saúde, além de seguir as normas, o arquiteto deve usar bom senso ao projetar. “Nos setores de uso social, como a recepção e a sala de espera é possível trabalhar com mais liberdade. Além da escolha dos materiais de acabamento, pode-se explorar os recursos do design, da luminotecnia e de luz natural para dar mais riqueza e humanizar os espaços, evitando composições monótonas ou excessivas”, destaca a arquiteta da C+A Arquitetura, Ana Carolina M. Tabach.

Nos edifícios de atenção à saúde, onde é freqüente a ocorrência de situações críticas e estressantes, os fatores ambientais que definem as condições de conforto assumem são de suma importância durante o desenvolvimento do projeto arquitetônico, pois estão diretamente relacionados com a recuperação do paciente. “Enquanto espera pelo atendimento, é muito importante que o paciente esteja em um local confortável, para evitar que o seu mal-estar e a sua ansiedade aumentem”, defende Ana Carolina. A sala de espera de um consultório deve ser projetada de forma a oferecer “algo a mais” para seus usuários. “TV em um volume alto e incômodo e com uma programação que nem sempre agrada a todos pode ser dispensada. É importante ter luz natural e também se pode criar um suporte adequado e diferenciado para oferecer folhetos explicativos e matérias com informações sobre programas de saúde preventiva, de preferência na especialidade do profissional de saúde. Estes detalhes do projeto fazem toda a diferença”, diz a arquiteta. Uma alternativa para quem optar pela colocação da TV na sala de espera do consultório é fazer um vídeo educativo de curta duração com cirurgias e/ou exames preventivos.

Além de uma iluminação adequada, o projeto de luminotécnica nos ambientes de saúde deve contemplar também o estudo do impacto dos efeitos biológicos e psicológicos da luz sobre os usuários do prédio. “Devemos considerar ainda as características específicas das atividades e procedimentos, dos equipamentos e tecnologias utilizados no consultório e as suas demandas de luminosidade”, explica a diretora de projetos da C+A Arquitetura, Ana Paula Naffah Perez. O clima tropical do Brasil proporciona condições para um maior aproveitamento da luz natural no interior das edificações. “A iluminação natural traz diversos benefícios para a saúde, além de proporcionar a sensação psicológica de tempo, tanto cronológico quanto climático. A luz artificial, necessária à noite e nos dias nublados, deve ser vista sempre como uma complementação e nunca como uma substituição da luz natural”, destaca Ana Paula.

Um pouco de cor

As pesquisas e estudos sobre o uso das cores nos ambientes de saúde têm reforçado o quanto estes elementos podem contribuir para o conforto e recuperação dos pacientes. A cor pode ser entendida como uma poderosa linguagem que afeta não apenas as sensações psicológicas, mas também desperta os sentidos e a percepção do espaço, influenciando o estado de espírito das pessoas. As diferentes sensações provocadas pelas cores podem ser utilizadas para valorizar ou mesmo incrementar um ambiente. “As cores mais suaves e neutras podem trazer sensações de tranqüilidade e conforto. Por outro lado, cores mais intensas e quentes podem dar mais vida e energia ao ambiente. Também é possível utilizar cores combinadas, criando ‘brincadeiras’ com listras, arabescos ou formas geométricas, tornando os espaços mais alegres e divertidos”, explica Ana Paula.

Servir ou não servir um cafezinho?

A rigor, nenhuma clínica ou consultório é obrigado a servir bebidas ou comidas para os pacientes. Entretanto, a partir do momento em que esta opção é feita, tudo o que for servido deve refletir a preocupação e o cuidado do profissional de saúde com os seus pacientes. Consultórios e clínicas que atendem pacientes diabéticos, gestantes e idosos devem contar com um estoque de alimentos apropriados, que possam ser oferecidos, apesar da dieta restrita destes pacientes. A escolha da água, do café, do chá, do suco ou de um lanche rápido deve ser feita levando em conta a qualidade destes produtos e o público alvo. O cuidado se estende às louças, copos, bandejas, tudo deve ser escolhido para reforçar o lado positivo desta prestação de serviços.

Fonte: MW Consultoria
Autor: Márcia Wirth
Revisão e edição: Bruna Passos Amaral

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