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Covid-19: Israel e as boas práticas de enfrentamento do coronavírus
   
     
 


13/05/2020

Covid-19: Israel e as boas práticas de enfrentamento do coronavírus
Especialistas em Israel falam sobre o enfrentamento à Covid-19 em webinar do LIDE RS e Federação Israelita do Rio Grande do Sul

As boas práticas para o enfrentamento à Covid-19 em Israel estiveram em debate, nesta quarta-feira (13), na transmissão online LIDE Talks realizada pelo LIDE RS e a Federação Israelita do Rio Grande do Sul (FIRS).  O evento reuniu o  diretor-Geral Associado do Centro Médico Sheba e também diretor Interino do Hospital Geral Sheba, Arno Afek, e a diretora do Joseph Sagol Center for Neuroscience Research, professora Michal Beeri, tendo como mediador o presidente do Conselho Deliberativo da Sociedade Beneficente Israelita  Brasileira Albert Einstein,  médico Cláudio Lottenberg. 

Durante o evento,  o professor Afek disse participar ativamente das ações no país para enfrentar o cornonavírus. Para ele, o momento exigiu posições severas e medidas imediatas para combater a pandemia da Covid-19, entre elas fechar as fronteiras. 

“Preparamos o sistema de saúde rapidamente, em hospitais públicos e comunitários. Não tínhamos ventiladores, estrutura e equipes suficientes, mas rapidamente pudemos nos preparar em antecipação para o cenário previsto.  O maior hospital de Israel, Sheba Medical Center, que era o maior e mais preparado, logo iniciou processos para colocar pacientes suspeitos de ter contraído a doença em quarentena por 14 dias”. 

Ele conta que para atender a toda a necessidade, desenvolveram o Corona Intensive Care Unity. “Transformamos estacionamentos do hospital em uma unidade para tratamento intensivo, com a separação para pacientes com outras doenças. Em menos de uma semana, transformamos outro estacionamento em um espaço com mais de 600 camas para lidar com pacientes que precisavam de atendimento”, conta. 

Neste sistema, desenvolveram um procedimento de reabilitação, uma vez que era importante compreender integralmente o coronavírus. Segundo Afek, o mais importante que aprenderam foi a necessidade de um grande número de médicos e equipe qualificada, pois era extremamente importante ter pessoas treinadas para ajudar nos tratamentos, especialmente com respiradores e processos de ventilação. 

“Para o próximo inverno, com o pesadelo de termos coronavírus e a influenza juntos, temos que controlar a epidemia e pandemia, com mais camas adequadas para tratamento de doenças como esta. Com mais respiradores, equipamentos para entubação e melhores processos para preservar e proteger nossas equipes”.  Abriram também um laboratório de virologia no hospital para testar o coronavírus e facilitar estudos sobre a doença. 

Também palestrante no debate o doutor Lottenberg acredita que o Brasil está agora mais preparado, que pacientes buscarão a telemedicina e que desperdício de recursos dentro dos hospitais deverá mudar. 

‘Temos uma ótima estrutura de terapia intensiva, as pessoas têm ficado até 10 dias em média nesse tratamento, que é pouco comparado com outros países. Temos avançado em estudos e pesquisas para encontrar soluções médicas. Estamos discutindo também como estabelecer o atendimento a pacientes nas unidades de terapia intensivas com uma linha mais organizada, ética e adequada para todos”. Ele acredita que há um bom legado sendo construído sobre este sistema. 

Carioca, mas morando em Israel, a professora Michal Beeri, cuja especialidade é doença do Alzheimer, pesquisa a Covid-19 para conectar à doença de Alzheimer, já que estes pacientes são mais suscetíveis ao coronavírus por geralmente serem mais velhos e terem mais doenças associadas. Alzheimer é uma doença letal, que fica pior consequentemente até a morte dos pacientes. 

“Esta epidemia está sendo pesquisada aqui em Sheba, com novas tecnologias digitais e gerais, uma delas apoiadas pela Bill Gates Foundation”, diz ela. “É importante termos o diagnóstico para estabelecer medicamentos possíveis para trabalhar com esses elementos de tratamento. Estamos nos apropriando de avanços tecnológicos e sistemas biológicos e de genomas para perceber o que afeta o cérebro e o sistema para perceber todos os sistemas de genes, proteínas e tudo mais para compreender a doença e seu tratamento no futuro. Temos felizmente muitos participantes nas pesquisas”, afirma. 

O presidente do Lide RS, Eduardo Fernandez, considera que os conteúdos trazidos neste debate fornecem um grande aprendizado. ‘Certamente, esta proximidade com Israel, um país, que é uma referência no mundo em vários aspectos, econômicos e sociais, é extremamente positivo para o Brasil neste momento de grave crise sanitária que vivemos.”  

"O debate foi fundamental, de altíssimo nível, reunindo especialistas do Centro Médico Sheba, por exemplo, que está entre os 10 melhores hospitais do mundo, além do médico Cláudio Lottenberg, presidente do Conselho Deliberativo do principal hospital brasileiro, o Albert Einstein. Os insights dos palestrantes foram bastante realistas, mostrando que efetivamente, durante um bom tempo, teremos que enfrentar uma realidade totalmente diferente, com a qual teremos de nos acostumar. Para isso, precisaremos aprender a lidar, dia após dia, com as novas circunstâncias", analisa o presidente da FIRS - Federação Israelita do RS, Sebastian Watenberg. 

Também participaram do debate o diretor de Advocacy da FIRS, Fábio Lavinsky, e o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan e Flávio Vieira, Membro do Comitê de Saúde do LIDE.

Fonte: Assessoria de Imprensa
Autor: Jane Castro
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte
Autor da foto: Divulgação


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