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RPPNs apoia criação e negócios sustentáveis para proteger cerca de 5 mil hectares do Bioma
   
     
 


14/12/2009

RPPNs apoia criação e negócios sustentáveis para proteger cerca de 5 mil hectares do Bioma
SOS Mata Atlântica e entidades apresentam resultado do VIII edital, exemplo de como o Brasil pode trabalhar com a conservação das florestas e, ao mesmo tempo, mitigar os impactos do aquecimento global

O Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) da Mata Atlântica, coordenado pelas ONGs Conservação Internacional, Fundação SOS Mata Atlântica e The Nature Conservancy, traz o resultado do seu VIII edital. Neste edital serão destinados R$ 300 mil a 30 projetos selecionados de dez estados que irão apoiar a criação de 31 novas RPPNs e o plano de negócios sustentáveis de 11 reservas já existentes, linha de apoio oferecida pela primeira vez. O Programa é exemplo de como o Brasil pode conservar suas florestas e também mitigar os impactos do aquecimento global com a colaboração do cidadão comum, pois floresta em pé é sinônimo de carbono retido e regulação do clima, além dos outros serviços ambientais prestados pelas florestas, como quantidade e qualidade da água. “A proteção em terras privadas da Mata Atlântica é um fator crucial para a conservação da floresta, uma vez que, cerca de 80% do Bioma se encontra em propriedades particulares que contribuem para a ligação dos blocos de floresta que estão separados”, explica Mariana Machado, coordenadora do Programa. Os recursos são provenientes do Bradesco Cartões, do Bradesco Capitalização e da Fundação Toyota do Brasil.

O Programa tem contribuído para aumentar em quase 50% o número de RPPNs no Bioma, mostrando, por um lado, o interesse de proprietários de terra com a conservação e, por outro, o grande potencial dessa categoria de Unidade de Conservação para fortalecer as políticas de proteção da Mata Atlântica.

Os projetos selecionados neste edital abrangem os estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe, com reservas localizadas em diversos corredores de biodiversidade, uma estratégia de conservação utilizada desde o início do programa para a proteção de remanescentes florestais. Nesse edital o Programa contemplou propostas dos corredores Serra do Mar, Central, Ecorregião Araucária, Nordeste e outras regiões. Estudos indicam que, se adequadamente manejados, as áreas naturais presentes nesses corredores podem, em conjunto, proteger 75% das espécies ameaçadas da Mata Atlântica.

As propriedades contempladas no edital por meio da criação das novas reservas devem proteger 2.447 hectares e as que realizarão negócios sustentáveis protegerão 2.205 hectares em RPPNs já existentes no Bioma mais ameaçado do País. “Após a criação e apoio aos negócios sustentáveis das reservas selecionadas, o Programa irá colaborar com a proteção de mais 5 mil hectares da Mata Atlântica. Isso é reflexo das 91 propostas que recebemos. O resultado do edital foi excelente”, reforça Mariana.

Neste edital, o Programa de Incentivo às RPPNs inovou mais uma vez ao passar a financiar projetos de elaboração de Planos de Negócios para a implementação de atividades econômicas sustentáveis em propriedades com RPPNs, como turismo sustentável, manufatura e comercialização de produtos da Mata Atlântica (alimentos, artesanatos, bebidas e objetos feitos à partir de recursos naturais locais), agricultura sustentável e produtos orgânicos, centros de formação e capacitação em assuntos ambientais, dentre outras. Entre os projetos selecionados nessa linha de apoio, está o aprimoramento na produção de papel artesanal na RPPN Cachoeira Alta, no Espírito Santo; e a estruturação de um plano para comunicação e produção de imagens nas RPPNs Mitra do Bispo e Alto Gamarra, em Minas Gerais. Com o apoio a essas atividades, o Programa visa reforçar o papel das RPPNs como promotoras do desenvolvimento local, pois agregam valor ao negócio, além de gerar oportunidades de trabalho para as comunidades do entorno das RPPNs. “Assim, o projeto alia conservação ambiental e geração de renda, contribuindo com a economia e desenvolvimento sustentável desses locais”, conclui Mariana.

Fonte: Lead Comunicação Organizacional
Autor: Adriana Kfouri
Revisão e edição: Jaqueline Crestani

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