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Ascensão profissional feminina tem sido contínua no País
   
     
 


10/12/2009

Ascensão profissional feminina tem sido contínua no País
Estudo mostra que 36% dos cargos de liderança nas “Melhores Empresas para Trabalhar – Brasil” são ocupados por mulheres

Estudo exclusivo concluído pelo Great Place to Work, com base na análise da pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar – Brasil, mostra que 43% dos postos de trabalho das cem empresas que integram a edição 2009 do ranking são ocupados por mulheres, sendo 36% postos de liderança versus 64% de ocupação masculina. Essas empresas contam juntas com 403.587 profissionais, dos quais 174.902 são mulheres – 19.586 em postos de chefia. Para se ter uma ideia da ascensão feminina no ambiente corporativo brasileiro, em 1997 apenas 11% dos cargos de liderança eram ocupados por mulheres. Nos Estados Unidos, em 2009, das Cem Melhores Empresas para Trabalhar apenas quatro têm mulheres na presidência: Sally Jewell (Recreational Equipment Inc.); Terri L. Kelly (W.L. Gore & Associates Inc.); Donna Hyland (Children´s Healthcare of Atlanta); e Maxine Clark (Build-A-Bear Workshop). A pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar é conduzida pelo Great Place to Work , empresa global especialista em ambiente de trabalho que atua em 44 Países.

No Brasil, o estudo revela que nas empresas presididas por mulheres – como Brasilata, Byofórmula, Cultura Inglesa, Ericsson, Instituto Itaú Cultural, Laboratório Sabin, Magazine Luiza, Prezunic, Quintiles Brasil e Zanzini Móveis – o índice de confiança dos funcionários é maior: 83% versus 81% nas empresas lideradas por homens. Em contrapartida, as mulheres demonstram níveis de satisfação menores do que os homens: na média geral, o índice de satisfação é 83% contra 76% das mulheres. A análise mostra que apesar de todo o avanço da participação feminina no mercado de trabalho, ainda existem diferenças importantes – atuando em uma mesma posição profissional, a mulher ganha menos, leva mais tempo para atingir cargos de liderança e dedica mais tempo ao estudo, formação e aprimoramento profissional.

Segundo o CEO do Great Place to Work, Ruy Shiozawa, as Melhores Empresas para Trabalhar – Brasil buscam incorporar no modelo de gestão características femininas como maior capacidade de delegar; facilidade no relacionamento interpessoal; talento para gerir equipes; e poder de negociação. “A valorização dessas características por parte das empresas representa uma importante evolução, pois o cenário era outro quando iniciamos, há mais de uma década, a pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar. No passado, as mulheres selecionadas para cargos de liderança, dadas as enormes dificuldades para ocupar espaço, deixavam de lado as características femininas, pois precisavam apresentar um comportamento idêntico ao dos pares masculinos”, avalia o executivo. Shiozawa acrescenta que em tempos de crise econômica mundial, as características presentes no perfil feminino de gestão são ainda mais valorizadas. “Não por acaso, registramos o aumento da presença das mulheres nas Melhores Empresas para Trabalhar, em 2009, tanto em cargos de chefia, quanto na presidência”, salienta.

Mulheres na presidência das Melhores Empresas para Trabalhar – Brasil 2009:

- Brasilata: Amélia Ramos Heleno
- Byofórmula: Yukiko Eto
- Cultura Inglesa: Maria Lucia Willemsens
- Ericsson: Fatima Maria Queiroga Raimondi
- Instituto Itaú Cultural: Milu Vilella
- Laboratório Sabin: Janete Ana Ribeiro Vaz E Sandra Santana
- Magazine Luiza: Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues
- Prezunic: Andrea Dias Da Cunha
- Quintiles Brasil: Marisa Sanvito
- Zanzini Móveis: Palmyra Benevenuto Zanzini

Em 2008, das Cem Melhores Empresas para Trabalhar – Brasil, oito empresas contavam com mulheres na presidência: Byofórmula, Cultura Inglesa, Laboratório Sabin, Magazine Luiza, Okto, Prezunic, Quintiles Brasil e Zanzini Móveis.

Avaliação e Critérios

A pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar – Brasil é baseada em duas avaliações: uma com os funcionários, que respondem a um questionário composto de 57 itens e duas questões abertas, nas quais destacam os principais pontos fortes da empresa e as suas oportunidades de melhoria. A outra avaliação é realizada com a própria empresa, que detalha as práticas de gestão de pessoas. A avaliação do índice de confiança dos colaboradores tem peso de 67% do cálculo da média final – sendo 62% referentes às respostas quantitativas e 5% referentes aos comentários feitos pelos funcionários. A avaliação das práticas da empresa tem peso de 33%. É a mesma metodologia utilizada e reconhecida em mais de 40 Países. A edição 2009 da pesquisa nacional recebeu 530 inscrições de empresas, sendo que o processo de avaliação registrou o marco histórico de participação de mais de um milhão de funcionários, um aumento de cerca de 20% em relação à edição 2008.

Quanto à distribuição das Cem Melhores Empresas para Trabalhar – Brasil nas regiões, 74% estão na região Sudeste; 17% na região Sul; 5% na Centro-Oeste; 2% no Nordeste e 2% na região Norte. A distribuição nos Estados aponta que das 100 melhores empresas, 54% estão instaladas em São Paulo; 12% no Rio de Janeiro; 8% em Minas Gerais; 7% no Paraná; 6% Rio Grande do Sul; 4% em Santa Catarina; 3% em Goiás; 2% no Amazonas e 4% em outros Estados. A avaliação por setor mostra que 48% das Melhores Empresas para Trabalhar – Brasil atuam em serviços; 39% na indústria; 10% no comércio e 3% no terceiro setor. Na análise da origem de capital das 100 Melhores Empresas para Trabalhar, a maioria é nacional – mais de 55%.

Fonte: Printec Comunicação
Autor: Betânia Lins
Revisão e edição: Jaqueline Crestani

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