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Metade dos minimercados do RS registram estabilidade nos últimos seis meses
   
     
 


02/05/2019

Metade dos minimercados do RS registram estabilidade nos últimos seis meses
Pesquisa da Fecomércio-RS também aponta confiança da maioria dos comerciantes de que a economia melhore nos próximos quatro anos

Para metade dos minimercados gaúchos consultados (50,4%) em sondagem realizada pela Fecomércio-RS, o desempenho de vendas nos últimos seis meses manteve-se regular. Os principais obstáculos para melhorar os resultados são a crise que o país vivencia (56,6%) e a alta carga tributária (46,5%). Os dados, coletados entre 26 de março e 15 de abril, com 385 estabelecimentos do Simples, foram divulgados pela entidade nesta quinta-feira (02/05).
 
Com relação às finanças, 58,2% dos minimercados possui contabilidade de negócio não misturada com as finanças dos donos, enquanto 33,0% reconheceu que a independência não existe. Isto reflete também na tomada de crédito, quando 52,5% utilizam o capital dos sócios enquanto 30,9% recorre à instituição financeira em que tem conta corrente. Apenas 11,9% pesquisa as taxas de juros praticadas. Apesar disso, 48,8% afirmou que não está endividado; 30,9% comentou que possui a situação sob controle e 8,6% relatou ter endividamento muito alto.
 
Ainda sobre o aspecto contábil dos minimercados, 31,4% relatou que tem controle muito superficial ou simplesmente não analisa suas finanças. Entre aqueles que realizam, 21,6% analisa semanalmente; 41,3% mensalmente; 10,1% anualmente; 6,2% nunca a fazem e 5,2% optaram pela análise semestral. Com relação ao controle informatizado de vendas e estoques, 60,8% comentou que possui o monitoramento digital; 22,9% não dispõe de um sistema; 15,8% o fazem com relação às vendas apenas e somente 0,5% sobre os estoques.
 
Para o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, embora o cenário aparente estabilidade para estes empresários, os dados despertam preocupação com relação à organização financeira. “A situação econômica do Brasil ainda dá pequenos passos à recuperação. Desta forma, é preciso que os comerciantes tenham plena consciência da situação de suas finanças para que decisões acertadas sejam tomadas”, comenta.
 
Expectativa é de melhoria em 2019
 
A expectativa para 41,8% dos entrevistados é que a economia melhore um pouco em 2019 e 29,4% espera que a mesma mantenha-se estável. Entre os otimistas estão 22,3% dos comerciantes, já os pessimistas são minoria: 4,2% espera que piore um pouco e 2,3% que piore muito. Da mesma forma, a expectativa de vendas para os próximos seis meses é que melhore um pouco (47,0%); melhore muito (29,6%) e mantenha-se estável (20,8%).
 
A pesquisa também questionou sobre a perspectiva dos empresários a respeito da economia nos próximos quatro anos do novo governo com relação aos últimos quatro anos. Para 40,8% a esperança é que melhore muito, já 37,7% acredita que vai melhorar um pouco e 14,3% projeta estabilidade. A Reforma da Previdência, uma das principais pautas do início do mandato do Executivo Federal, também fez parte do questionário. Quase a metade dos entrevistados (48,1%) mostrou-se favorável, mas com ressalvas, enquanto 28,6% relatou ser contra por não ver necessidade na mudança e 23,4% era completamente a favor.
 
“É importante que os empresários tenham confiança na recuperação da economia e mantenham-se empenhados em promover iniciativas que atraiam o consumidor e estimulem suas vendas, visto que isto também é um fator importante para manter a cadeia econômica ativa”, destacou Bohn.
 
Minimercados apostam em ações de promoção de vendas
 
Com relação a este aspecto, 53,8% dos estabelecimentos realiza ações para promover a venda de produtos específicos, 21,6% não faz nenhuma iniciativa, 15,8% só quando estimulados por fornecedores e 8,8% próximo ao vencimento da validade. Quanto à atualização e renovação de variedade de produtos de acordo com tendências de consumo, 74,5% praticam continuamente; 19,5% de forma esporádica e apenas 6,0% não fazem.
 
As formas de divulgação destas iniciativas são variadas:  77,2% anunciam no próprio estabelecimento através de cartazes; 52,3% nas redes sociais; 24,8% imprime folhetos e distribui na vizinhança; 16,9% utilizam carro de som e 6,3% anunciam em rádios.
 
Embora utilizadas por pouco mais da metade dos entrevistados, as redes sociais ainda não são uma unanimidade, 64,9% dos comércios estão presentes no mundo digital enquanto 35,1% não acessam as plataformas.
 
Qualificação
 
A pesquisa abordou, ainda, a qualificação dos gestores. Quando questionados sobre a última vez que fizeram um curso que melhorasse o seu desempenho, 35,8% contou que foi há menos de um ano; 30,9% relatou que nunca fez; 23,1% buscou uma qualificação entre um e cinco anos atrás e 10,1% realizou uma formação há mais de cinco anos.

Veja a pesquisa completa aqui.

Fonte: Assessoria de Comunicação Fecomércio-RS
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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