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“O Brasil agrícola é uma potência”, afirma presidente da John Deere Brasil
   
     
 


25/03/2019

“O Brasil agrícola é uma potência”, afirma presidente da John Deere Brasil
Paulo Herrmann foi o palestrante da reunião-almoço da CIC desta segunda-feira (25)

Palestrante da reunião-almoço que a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) realizou nesta segunda-feira (25), o presidente da John Deere Brasil, Paulo Herrmann, foi direto: “O Brasil só não dará certo se os brasileiros não quiserem.” Herrmann se referia ao grande potencial do País para se tornar um grande produtor mundial de alimentos.

O Brasil tem hoje 66% de área territorial preservada. 21% das terras são destinadas a pastagens nativas e plantadas para produção de carne e 9% são de lavouras e florestas plantadas. Para o executivo, o Brasil tem a possibilidade de expandir sua produção em cima da atual área plantada, sem necessidade de aumentar a área de preservação. “Temos oportunidade de aumento de eficiência e de eficácia e podemos aumentar em 100 milhões de toneladas e colocar mais 100 milhões de cabeças de gado sem devastar o meio ambiente. O Brasil pode crescer sem desmatar”, ponderou Herrmann.

Mas o agronegócio também tem desafios a vencer para atingir todo o seu potencial gerador de receita. O primeiro deles, segundo Herrmann, é a evasão do campo. Hoje, 87% da população brasileira vive em centros urbanos enquanto a população em áreas rurais, que diminuiu e envelheceu, tende a ser cada vez menor. Outro grande desafio é a conectividade, que impede o uso de tecnologias avançadas já disponíveis no mercado para aumentar a produtividade agrícola. O futuro já chegou e a agricultura digital já é uma realidade, mas a infraestrutura de telecomunicações no País precisa acompanhar a revolução tecnológica do campo.

A logística interna e externa à propriedade rural também se constitui em um desafio que ameaça a competitividade do setor, de acordo com o presidente da John Deere. O custo do frete marítimo e o custo rodoviário para transporte da produção são os principais gargalos. “A competitividade da agricultura brasileira depende do equacionamento do sistema logístico”, reiterou.

A alternativa para a agricultura de grande escala, acrescentou, está na expansão rumo ao Centro-Oeste do País. Ele trouxe como dado o crescimento da produção de soja no Brasil de 1990 até 2016. Enquanto no Rio Grande do Sul este crescimento foi de três vezes, o estado do Mato Grosso cresceu 10 vezes e o Centro-Oeste, sete vezes.

Fonte: Imprensa CIC
Autor: Marta Guerra Sfreddo
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte
Autor da foto: Julio Soares/Objetiva


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