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Adeli Sell – vereador do PT, em Porto Alegre
   
     
 


04/03/2009

Adeli Sell – vereador do PT, em Porto Alegre
PT: Renovação anunciada

Ao completar 29 anos, o PT gaúcho necessita urgente de uma reflexão capaz de sinalizar sobre o seu futuro político no Rio Grande do Sul. Que razões levaram o PT gaúcho a decrescer de 2000 para cá? 

Aumentamos o número de filiados, mas ao mesmo tempo perdemos militantes. Que matemática é essa?
 
Há centenas de filiados parados, ausentes, descontentes.
 
A repetição de nomes em nossos diretórios, normalmente ligados a bases parlamentares e detentores de cargos de confiança, cada vez mais distanciados dos movimentos sociais, deixa pouco ou nenhum espaço para militantes independentes, para quem está fora das estruturas institucionais.
 
De nossas direções esperamos mais ousadia, ações propositivas, mais diálogo com a base.
 
Precisamos voltar a ser um partido de vanguarda, que age na sociedade, nas comunidades, nas entidades. Queremos ter uma forte atuação nos executivos, retomando o vigor que tínhamos ao chegar às prefeituras em 89. Sem perder de vista, é claro, nossa atividade parlamentar, que deve ser menos demarcatória, mais propositiva.
 
É notório e urgente o desafio de superarmos de vez as disputas das tendências e correntes, salutares no passado, porque se estruturavam em teses que formataram o ideário petista ao longo dos anos, construindo o modo petista de legislar e governar. Teses que ajudaram a construir uma nova e efetiva forma de participação popular nos executivos, de modo especial o Orçamento Participativo.
 
O Partido dos Trabalhadores se fez massivo, amplo, democrático. Mas, de algum tempo para cá, tudo gira em torno de interesses imediatos de lideranças, parlamentares e nomes sagrados do partido. O debate deu lugar ao embate. As idéias cederam espaço aos cargos e posições. O "internismo" está sufocando a energia que o PT usou para vitalizar a política brasileira. Hoje, o trato que nos damos de "companheiro" é mera formalidade burocrática.
 
Fomos e ainda somos importantes para o País. Afinal de contas, o governo de Lula demarcou a política em um antes e um depois. Estamos no espelho do mundo.
 
Mas tudo que é sólido pode se desmanchar no ar, já nos ensinaram. Desaprendemos a dar um passo atrás para poder dar dois à frente depois.
 
Sou daqueles que crêem na reinvenção, na renovação, na utopia, nos sonhos, nas buscas, nas virtudes que não desapareceram, mas certamente estão submersas num emaranhado que, ao chegarmos aos 29 anos, saberemos desvendar.
 
Aos 29 anos podemos ser tudo, menos imaturos politicamente.

Avante PT. Viva nossos 29 anos!

Fonte: Autor
Autor: Adeli Sell
Revisão e edição: Renata Appel

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