"Sem surpresas, o Copom manteve a Selic estável pela 6ª vez consecutiva. A atividade econômica num ritmo de recuperação que não pressiona preços, expectativas de inflação controladas e uma perspectiva mais positiva sobre a normalização das taxas de juros internacionais, especialmente a americana, sustentam a decisão do Copom.

Entretanto, o cenário externo continua desafiador dadas às incertezas relativas ao futuro do comércio internacional e no cenário interno há a questão das reformas fundamentais para a promoção do equilíbrio fiscal. É fundamental que nossos governantes entendam que a cada dia, a janela de oportunidade fica menor. Se o Brasil adiar mais uma vez as reformas tão necessárias ao nosso país, mais perto do fim estará o período de taxas de juros baixas e muito pouco teremos aproveitado desse período".