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Fazer reformas no Brasil é uma guerra
   
     
 


14/11/2018

Fazer reformas no Brasil é uma guerra
Os cientistas políticos Percival Puggina e Fernando Schüler defenderam, no Tá na Mesa, que é preciso superar a polarização para garantir o avanço do Estado

Responsabilizar também os parlamentares pelo insucesso e pelo atraso do País é uma obrigação da sociedade, ressaltaram o cientista político Fernando Schüler e o também empresário e escritor Percival Puggina no Tá na Mesa dessa quarta-feira (14). Promovido pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), o evento debateu o contexto político brasileiro a partir das eleições de 2018.

Para Fernando Schüler, o maior desafio para os novos governantes é superar a oposição e garantir a compreensão dos cidadãos sobre as necessidades do Estado. “Para fazer reforma no Brasil, você precisa estar armado para a guerra”, observou ao destacar que o pensamento polarizado dificulta a aprovação de medidas estruturantes. De acordo com ele, é difícil agir com responsabilidade tendo posição ideológica única.

Sobre isso, o escritor Percival Puggina fez uma crítica aos parlamentares que rejeitam projetos só por serem da oposição. “Não dá para fazer defesa intransigente do desastre. Só dizer não, não e não”, reclamou. No caso do Rio Grande do Sul, foi isso que faltou para o governo Sartori: apoio da Assembleia Legislativa. Para ele, o problema é a desonestidade intelectual, que é a mãe das corrupções hoje. “À oposição devia também ser exigida uma ética”, enfatizou.

Para Schüler, o que também possibilitou a não-reeleição do governador José Ivo Sartori foi a demora em promover as reformas necessárias no Estado. “Sartori teve iniciativa, mas tardou, típico da síndrome gaúcha de ingovernabilidade”, defendeu. Segundo ele, quatro anos é pouco para realizar grandes modificações, principalmente com a lentidão dos processos e a burocracia. “O Rio Grande do Sul é um Estado com setor privado pujante, mas se deixou envelhecer, com uma mentalidade antiquada para o seu desenvolvimento”, criticou.

No campo nacional, os convidados mostraram-se ansiosos e cientes de que será preciso superar os entraves brasileiros para aprovar as reformas necessárias. “A coisa mais fácil que tem é jogar para a torcida. O problema é enfrentá-la”, reforçou Schüler. Percival Puggina, no entanto, diz que o foco deve ser na cobrança ao parlamento. “A sociedade precisa estar atenta às resoluções dos parlamentares. São eles que estimulam a despesa e votam pelo atraso do País”, criticou.

Segundo a presidente da Federasul, Simone Leite, que mediou o encontro, a visão dos convidados oportunizou que os presentes compartilhassem um sentimento de otimismo em relação ao futuro do País. “A discussão desse Tá na Mesa nos mostra que estamos fazendo a nossa parte”, finalizou.

Fonte: Imprensa Federasul
Autor: Coordenação froes, berlato associadas
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte
Autor da foto: Itamar Aguiar


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