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Chavéz utiliza a questão colombiana para benefício próprio
   
     
 


12/11/2009

Chavéz utiliza a questão colombiana para benefício próprio
Para advogado canadense Robert Amsterdam, presidente venezuelano usa suposta ameaça para desviar a atenção dos problemas enfrentados pelo seu País

"O envio de 15 mil soldados venezuelanos à fronteira com a Colômbia com o intuito de deter uma suposta tentativa de agressão confirma tudo o que vem sendo dito sobre a conduta-padrão do regime de Hugo Chavéz: a invenção de inimigos externos para distrair a atenção do povo venezuelano dos múltiplos problemas que afligem o País", disse o advogado canadense Robert Amsterdam, especialista na defesa de vítimas de violações dos direitos humanos, na véspera da votação do Senado Federal sobre a acessão da Venezuela ao Mercosul.

Amsterdam defende o empresário venezuelano Elígio Cedeño, que está preso há dois anos e meio, sem julgamento nem culpa formada, no cárcere da Polícia Secreta em Caracas. Cedeño foi recentemente condenado a mais dois anos de prisão preventiva, por ousar desafiar Chávez.

O advogado esteve duas vezes no Brasil este ano para conversar com as lideranças políticas do Senado e chamar a atenção para o risco do ingresso da Venezuela no Mercosul. Para ele este ingresso seria tanto um golpe para o mecanismo de integração como uma afronta a cláusula democrática. "Na medida em que as dificuldades econômicas e sociais se acumulam na Venezuela – devido em boa medida à corrupção e incompetência do regime de Chávez – e impedem o desenvolvimento de uma nação livre e democrática, Chávez vem recorrendo em escala crescente à ficção de inimigos externos, a fim de promover para si a lealdade e o patriotismo do seu povo. É evidente que não existe nenhuma ameaça militar à Venezuela por parte do seu vizinho colombiano, mas Chávez usa qualquer pretexto para propagar a idéia de que potências estrangeiras querem desestabilizar o seu regime", defende.

Amsterdam espera que os fatos recentes sejam levados em conta pelo Senado no momento da votação da entrada da Venezuela no Mercosul: "Este é um processo de integração que Chávez pretende explorar politicamente para os seus próprios fins, como já fez em outras ocasiões. Se for permitido a Chávez ingressar no Mercosul, será o fim do bloco, assim como a falência da cláusula democrática, da qual foi pioneiro o Brasil".

Fonte: IW Comunicações
Autor: Lia Calder
Revisão e edição: Jaqueline Crestani

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