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Ranking de AMANHÃ e PwC Brasil mede a força das empresas gaúchas no âmbito da Região Sul
   
     
 


16/11/2017

Ranking de AMANHÃ e PwC Brasil mede a força das empresas gaúchas no âmbito da Região Sul
Companhias do Rio Grande do Sul têm a maior soma de receitas, mas ficam atrás das paranaenses em patrimônio e rentabilidade

O Paraná e o Rio Grande do Sul travam uma saudável e equilibrada competição no ranking Grandes & Líderes – 500 MAIORES DO SUL, produzido pela Revista AMANHÃ e pela PwC Brasil. As gaúchas levam vantagem na soma das receitas líquidas. Por esse critério, a elite corporativa do Rio Grande do Sul faturou um total de R$ 187,8 bilhões, quase R$ 10 bilhões a mais que as companhias do Paraná. Mas, em contrapartida, as paranaenses superam as gaúchas na soma de patrimônios (R$ 105,8 bilhões contra R$ 102,5 bilhões), de lucros (R$ 15,8 bilhões versus R$ 9,9 bilhões), e na média de rentabilidade (7,9%, ante 5,3%),

Os dois Estados também mantêm duelo acirrado em dois outros indicadores. No mais importante deles, a soma dos valores ponderados de grandeza (VPGs), o Rio Grande do Sul está em ligeira vantagem: R$ 126,8 bilhões frente aos R$ 125,6 bilhões das paranaenses. Calculado a partir de uma ponderação entre patrimônio, receita e lucro, o VPG é o principal critério de elaboração do ranking 500 MAIORES DO SUL desde 1991, quando foi desenvolvido por PwC Brasil e AMANHÃ.

A outra situação de quase empate é a origem das empresas: entre as 500 maiores, 186 vêm do Rio Grande do Sul, e 185 são oriundas do Paraná – que este ano reforçou sua bancada com quatro companhias a mais na comparação o ranking anterior. Mas em dois outros rankings presentes nesta edição a supremacia é paranaense. O ranking 500 Emergentes, que lista as classificadas entre as posições 501 e 1.000, traz 202 empresas do Paraná e 179 do Rio Grande do Sul. E na lista especial 50 Melhores Emergentes, o Paraná concentra 21 representantes, ante 17 do Rio Grande do Sul e 12 catarinenses.

Entre as 500 Maiores do Sul, um resultado amargo para as gaúchas é a soma dos prejuízos. Em 2016, as empresas do Estado sofreram perdas que totalizaram R$ 5,1 bilhões de prejuízo – R$ 800 milhões a mais que a soma das deficitárias paranaenses e cinco vezes mais que a das catarinenses, cujo total de prejuízos foi de R$ 1,1 bilhão. A média de endividamento se revelou mais alta no Rio Grande do Sul, 54,2%. É um índice muito próximo ao registrado no Paraná (53,9%), mas bem acima dos 50,6% apurados em Santa Catarina.

DESTAQUES


No que se poderia chamar de Top 5 do Rio Grande do Sul, não houve alteração frente ao ranking anterior. Gerdau, Sicredi, Banrisul, Yara Fertilizantes e Lojas Renner seguem sendo as maiores do Estado, nesta mesma ordem. A gigante do aço é, na realidade, a maior empresa de toda a Região Sul. O Sicredi aparece em destaque por ter produzido o maior lucro líquido, R$ 1,9 bilhão – embora no mundo cooperativista o resultado seja referido como “sobra”, a ser dividido entre associados e reinvestido no próprio negócio. Entre as empresas que conseguiram a proeza de expandir suas receitas em um ano de recessão, despontam a Rodoil (crescimento de 83,7%) e o Grupo Agiplan (70,4%).

Na lista das 10 maiores do Rio Grande Sul, a novidade é o ingresso da CEEE e a saída da Cia. Zaffari, que não disponibilizou balanço até o fechamento da edição GRANDES & LÍDERES – 500 MAIORES DO SUL.

AMANHÃ e PwC Brasil apontam também as empresas da região sul que se destacam em 30 diferentes setores. Em 11 segmentos, a maior – pelo critério de receita – é do Rio Grande do Sul. Já por rentabilidade de receita as gaúchas são líderes em 12 setores. Um setor que merece atenção por protagonizar um duelo entre empresas gaúchas é o de “Couro e Calçado”. A maior ainda é a Grendene, com receita líquida de R$ 2,04 bilhões, mas a Calçados Beira-Rio teve em 2016 um ano de grande crescimento de receita (17,3%) e obteve um faturamento de R$ 1,99 bilhão, encostando na tradicional líder do segmento.

Dentre os segmentos, o de maior destaque nos três estados é o de Cooperativas de Produção. ”Percebemos um crescimento nesse segmento na comparação com o mesmo período de 2016”, aponta Rafael Biedermann, sócio da PwC Brasil, especialista em auditoria e asseguração e responsável pela consolidação dos resultados do ranking. Conforme aponta, as Cooperativas de Produção, segmento ligado ao agronegócio, tiveram um desempenho 24% superior no comparativo com outros setores. Outro destaque desta edição fica por conta da queda na representatividade das empresas de comércio, seja no atacado ou varejo. A área caiu 47% como reflexo da crise econômica e redução dos níveis de consumo das famílias. “O prolongamento das incertezas e da instabilidade na economia fez os consumidores brasileiros mudarem radicalmente seus comportamentos de consumo. Os resultados de outras pesquisas da PwC, como a Total Retail, por exemplo, mostram que as empresas já estão diversificando seus investimentos e avaliando novos canais para atender aos novos hábitos de consumo”, emenda Biedermann.

A edição Grandes&Líderes traz, ainda, o ranking das 500 Emergentes, como são chamadas as empresas classificadas entre as posições 501 e 1000, igualmente ordenadas pelo critério do Valor Ponderado de Grandeza. A Redação de AMANHÃ decidiu passar uma lupa nesta listagem e selecionar aquelas que apresentam os melhores desempenhos. O resultado é a lista 50 Melhores Emergentes, que estão ordenadas segundo a sua receita líquida. A empresa gaúcha melhor colocada entre as 50 Melhores Emergentes é a caxiense Sulbras Moldes.

Método – Para apontar quem é quem entre as empresas do Sul, a Revista AMANHÃ e a PwC Brasil construíram um indicador exclusivo: o Valor Ponderado de Grandeza (VPG). O índice reflete, de forma equilibrada, o tamanho e o desempenho das empresas, a partir de uma ponderação que considera os três grandes números do balanço: patrimônio líquido (que tem peso de 50% no cálculo do VPG), receita líquida (40%) e lucro líquido ou prejuízo (10%).

PREMIAÇÃO


A cerimônia de premiação das empresas vencedoras será realizada no dia 22 de novembro na Expo Unimed, em Curitiba, a partir das 8h30. O evento contará com a participação de Paulo Rabello de Castro, presidente do BNDES, e do juiz Sérgio Moro. Informações para adesão: marcia@amanha.com.br ou 51 3230-3508. Confira aqui a programação completa do evento: http://www.amanha.com.br/pages/evento500maiores 

Fonte: Martha Becker
Autor: Daniel Rodrigues
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte
Autor da foto: Jefferson Bernardes


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