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Indústria chinesa cresce 16% em 1 ano
   
     
 


12/11/2009

Indústria chinesa cresce 16% em 1 ano
Novos dados divulgados pelo governo da China revelando aumento na produção industrial e no consumo interno confirmam que o país deve cumprir, ou até superar, a meta de 8% de crescimento do PIB

Em outubro, a produção das fábricas na China cresceu 16,1%, um aumento de 7,9 pontos porcentuais em comparação com o mesmo período do ano passado e 2,2 pontos acima do resultado de setembro.

O aumento da produção industrial é um sinal de confiança num reaquecimento do consumo na China e no exterior. As vendas do comércio, por sua vez, subiram 16,2% ante o mesmo período do ano passado e 0,7 pontos porcentuais em relação ao mês anterior, setembro.

Grande parte desse aumento se deve ao pacote de US$ 600 bilhões em estímulos, lançado pelo governo em novembro do ano passado. A iniciativa inclui subsídios para a compra de eletrodomésticos e computadores e cortes nos impostos sobre propriedade e automóveis.

Somente a venda de automóveis subiu 72% em outubro, totalizando 1,22 milhão de unidades. De janeiro a outubro, 10,89 milhões de novos veículos chegaram às ruas da China, um aumento médio de 36,23% em relação ao mesmo período de 2008.

O investimento em propriedades nas áreas urbanas cresceu 33,1% entre janeiro e outubro. Isso corresponde a 5,9 pontos porcentuais sobre os investimentos no mesmo período do ano passado.

EXPORTAÇÕES

Outubro também marcou a maior desaceleração na queda das exportações. Desde o começo da crise mundial, há pouco mais de um ano, as vendas chinesas estão em queda. Em outubro, porém, foi a menor já observada.

A vendas ao exterior caíram 13,8% em relação a outubro de 2008, totalizando US$ 110,8 bilhões. No acumulado de janeiro a outubro deste ano, as exportações recuaram 20,5%, somando US$ 957,36 bilhões. As importações também recuaram 19% desde o começo do ano.

Para este ano, a China tem a meta de crescer pelo menos 8%, para garantir geração de novos empregos suficiente para que não haja insatisfação popular. De janeiro a setembro, a média alcançada foi de 7,7%. Uma elevação de mais de 10% é a estimativa para o último trimestre.

Com base nos resultados até agora, o Banco Mundial reviu para cima sua previsão de crescimento da China em 2009. A instituição acredita que o país vai crescer 8,4%, em vez de 7,2% este ano. Para 2010, o Banco Mundial estima que as políticas de Pequim e o cenário de recuperação mundial garantirão crescimento de 8,7%.

NÚMEROS

16,1 %
foi o aumento da produção industrial da China em outubro

16,3 %
foi o aumento das vendas do comércio em outubro, em relação ao mesmo mês de 2008

País põe fim à uma proibição de 12 anos para estimular mercado de renda fixa

O governo da China está encerrando uma proibição de 12 anos para que os bancos invistam em bônus listados nas bolsas locais, disse uma fonte ao The Wall Street Journal. A medida deverá representar um impulso para esse segmento semiadormecido do mercado de renda fixa do país.

A volta dos bancos com caixa cheio ao mercado de bônus negociados em bolsa, que são tipicamente vendidos por companhias listadas, incluindo blue chips como a gigante do setor imobiliário Vanke Co., vai aumentar a liquidez do mercado e reduzir os custos de financiamento das companhias, disseram analistas.

A medida também deve ajudar as companhias a reduzir a dependência dos empréstimos bancários, num momento em que o forte crescimento do crédito desencadeou temores de inflação e bolhas de ativos no país.

A Comissão Reguladora Bancária da China aprovou que o Bank of Communications Co., o Industrial & Commercial Bank of China e o China Construction Bank Corp negociem bônus do governo e corporativos listados nas bolsas de Xangai e Shenzhen, disse a fonte.

Pequim proibiu que os bancos negociassem os bônus listados em 1997, após encontrar irregularidades no mercado. Desde então, as transações em renda fixa por financiadores foi restrita ao mercado interbancário da dívida, que é dominado por bônus emitidos por estatais e agências do governo.

Os bancos, os mais ativos participantes do mercado de bônus da China, ainda precisam ser autorizados pelas bolsas para atuar.

Relatório do BC chinês admite flexibilizar câmbio

O banco central da China fez ontem uma rara mudança na linguagem oficial sobre sua política de câmbio, sugerindo a possibilidade de o governo fazer alterações em seu mecanismo de formação da taxa de câmbio.

No relatório trimestral de política monetária, o Banco da China afirmou que levará em consideração "mudanças nos fluxos internacionais de capital e nas tendências das maiores moedas, em sua política de câmbio", uma frase nunca usada anteriormente. "Seguindo os princípios de iniciativa, controle e gradualismo em relação aos fluxos de capital internacionais e mudanças nas maiores moedas, vamos aprimorar o mecanismo de formação da taxa de câmbio do yuan", diz o relatório.

A mudança na linguagem ocorre em meio a um aumento da pressão internacional para que haja valorização do yuan, à medida que a recuperação chinesa está mais acelerada do que em outras grandes economias. No fim de semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que o yuan está "significativamente subvalorizado". Autoridades europeias e japonesas também já defenderam a valorização do yuan.

O BC chinês não detalhou como os fatores destacados no relatório vão afetar o valor do yuan, que tem sido mantido dentro de uma margem estreita de oscilação contra o dólar pelo governo desde julho de 2008. Diariamente, o banco central estabelece uma paridade do yuan com o dólar, que serve de referência para as negociações com a moeda no dia seguinte. O banco estabelece que as cotações do dólar em relação ao yuan podem se mover até 0,50% acima ou abaixo da taxa central de paridade. O BC também estabelece diariamente paridade para outras moedas, que podem oscilar 3% acima ou abaixo de tal paridade.

Economistas avaliaram que a nova abordagem do banco central não indica necessariamente que uma mudança na política de câmbio seja iminente. "O acréscimo (da frase) dá ao banco central mais flexibilidade para explicar qualquer mudança nas taxas de câmbio", mas não necessariamente indica uma mudança na política porque o banco central já disse anteriormente que olha muitas outras moedas ao estabelecer o valor do yuan, afirmou o economista do UBS, Wang Tao.

O economista do Standard Chartered Bank, Li Wei, afirmou que a nova linguagem mostra que o BC está ciente do debate sobre a alta recente de fluxos para a China, o chamado de hot money. Mas o banco central não deve permitir que o yuan suba no curto prazo, acrescentou.

Fonte: O Estado de S. Paulo
Autor: Agências Internacionais
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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