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Lula diz que empresários brasileiros devem buscar novos consumidores no mundo
   
     
 


11/11/2009

Lula diz que empresários brasileiros devem buscar novos consumidores no mundo
Presidente participa de fórum em São Paulo com empresários brasileiros e italianos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (10), em São Paulo, que é preciso que a empresas brasileiras descubram no mundo novos consumidores, como os países africanos e a América Latina. “Eu pedi à Fiesp um estudo para mostrar o que seria o mundo hoje sem a China, a Índia e o Brasil. Os Estados Unidos vão levar muito tempo para voltar a ser o consumidor prioritário no mundo. A Europa está do mesmo jeito, mais cuidadosa”.

Para Lula, a oportunidade das empresas brasileiras é olhar para os países africanos e ajudar a desenvolver suas economias. Ele lembra os programas de desenvolvimento das regiões mais pobres do Brasil feitos pelo governo federal. “Não são programas assistencialistas ou paternalistas. São programas sociais”. A prova disso, segundo ele, é que “pela primeira vez na história deste país, os mais pobres do Nordeste tiveram um consumo 5% maior do que os mais ricos do Sudeste”.

Segundo Lula, essas pessoas não compram dólares, não investem na Bolsa, compram comida. “O povo conquistou o direito de comer, não tanto quanto precisa, mas de comer melhor”. Entre os programas do governo, ele citou o Luz para Todos que no mês passado atingiu 2,1 milhões de casas, melhorando a vida de 10 milhões de pessoas.

“Essas pessoas saíram do século 18 para o século 21 em apenas apertando um botão. Tem coisas que, se o Estado não fizer, ninguém faz porque não é economicamente rentável. Por isso, precisamos pensar em como contribuir para os países africanos e os mais pobres da América Latina a se desenvolver.

O presidente participou pela manhã do 2º Fórum Empresarial Brasil-Itália, na sede da Fiesp em São Paulo. Mais de 400 empresários brasileiros e italianos participaram do evento. Na ocasião, o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, assinou dois termos de cooperação com o governo federal e o Ministério do Desenvolvimento Econômico da Itália.

Lula lembrou a viagem que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Miguel Jorge, está fazendo á África com 98 empresários. “Uma das ordens que eu dou aos meus ministros é serem verdadeiros mascates dos produtos brasileiros. Se quiserem um litro de álcool, eu vendo”, disse o presidente.

Bola redonda

Lula também criticou a atitude do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por um acordo na rodada de Doha. “Meu querido companheiro Obama já está (no governo) há quase um ano e também não tomou nenhuma atitude. E quanto mais a gente demorar para fazer o acordo, mais os países pobres vão ficar pobres”, disse.

A Rodada de Doha discute há sete anos regras para comércio mundial. Iniciada no fim de 2001 em um encontro na capital do Qatar, as negociações sobre a liberalização do comércio internacional, chamada de Rodada de Doha, esbarram nas divergências entre os países desenvolvidos e as nações em desenvolvimento sobre os temas agrícolas e industriais.

“A mudança do clima é um tema que interessa ao mais pobre do planeta e ao Bill Gates. Essa é a desgraça de o mundo ser redondo, ele vai girando e não tem como se esconder, todo mundo vai ser vítima da questão do clima”.
O presidente afirmou que a crise econômica mundial tornou os países e entidades internacionais "mais humildes". "Ninguém mais tem certeza de tudo como tínhamos há alguns anos. Está todo mundo mais humilde. Eu participo do G20 e nunca vi tanta gente humilde."

Ventos mais fortes

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também no evento afirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve registrar crescimento entre 8% e 10% no terceiro trimestre de 2009 em relação a igual período de 2008.

O desempenho é superior à taxa de expansão observada no segundo trimestre, de 7,8%. Com esse resultado, Mantega afirma que o PIB já está crescendo a uma taxa anualizada entre 4% e 5% ao ano. Para 2009, Mantega reafirmou a previsão de crescimento de 1%, uma taxa ainda baixa mas, como enfatizou o ministro, positiva.

Fonte: Agência Sebrae
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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