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AMRIGS condena casos de cirurgias malfeitas na Colômbia
   
     
 


05/06/2017

AMRIGS condena casos de cirurgias malfeitas na Colômbia
Entre o relato de pacientes estão cicatrizes, infecções e até falta de anestesia

A Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) recebeu com indignação a notícia dos casos de mulheres que foram vítimas de cirurgias plásticas malfeitas na Colômbia. No início de 2017, a AMRIGS já tinha denunciado a oferta irregular de programas de pós-graduação lato sensu, ou semi-residência, pelo Grupo Educacional Facinepe, salientando que este tipo de formação não poderia ser disponibilizado aos profissionais de saúde, sob pena de comprometer a qualidade do atendimento médico e prejudicar os pacientes.

- Infelizmente, vemos agora, na Colômbia, mulheres sofrendo as consequências desta prática totalmente irregular, com um médico que afirma ser cirurgião plástico utilizando certificado de especialização ofertado pelos cursos do Grupo Facinepe. Como pode um trabalho de conclusão de um médico ter como orientador um advogado, no caso o ex-CEO do Facinepe? A AMRIGS repudia este tipo de procedimento e reforça sua posição de ampla investigação para verificar como a instituição de ensino consegue operacionalizar este tipo de formação - destaca o presidente da Associação Médica do Rio Grande do Sul, Alfredo Floro Cantalice Neto.

Os cursos ofertados irregularmente pelo Grupo Educacional Facipe não são reconhecidos pelo Ministério da Educação e não dão o devido preparo para o profissional médico exercer sua atividade. A AMRIGS atua com força no combate aos programas de semi-residência, exigindo um rigor para a formação dos médicos residentes, para que sejam devidamente homologados
pelas associações médicas de especialidades. Também exige rigidez na fiscalização de "cursos" de pós-graduação e especialização, principalmente nas especialidades de cirurgia plástica e dermatologia, sem amparo legal e não reconhecidos pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Diante deste cenário, a AMRIGS recomenda que a população busque, sempre que possível, um atendimento ou procedimentos cirúrgicos com profissionais médicos de reconhecida capacidade e com a devida formação em sua especialidade. Alfredo Cantalice lembra que o Rio Grande do Sul conta com profissionais do mais alto nível, que não podem ter sua trajetória maculada por atos de má fé e iniciativas irregulares, que comprometem a classe médica e afetam a sociedade em geral.

Fonte: Play Press
Autor: Cesar Moraes
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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