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Março registra leve aumento da inadimplência na Região Sul
   
     
 


08/05/2017

Março registra leve aumento da inadimplência na Região Sul
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná somam 8,34 milhões de pessoas com algum tipo de dívida, cerca de 37,44% da população dos três estados

Após um período de redução do número de inadimplentes, a Região Sul do país voltou a registrar, em março, uma discreta elevação no número de devedores, de acordo com dados divulgados pelo SPC Brasil. Na passagem de fevereiro para março deste ano, houve um crescimento de 1,01%, fazendo com que o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná somem 8,34 milhões de pessoas em situação de inadimplência, cerca de 37,44% da população dos três estados. No Brasil, o total de devedores chega a 59,2 milhões.

Este discreto crescimento da inadimplência, na opinião do presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, reflete as dificuldades que as famílias estão encontrando para equilibrar seu orçamento e fazer frente aos diversos compromissos financeiros que possuem. Segundo o dirigente, quando existe a necessidade de fazer cortes nas despesas, a maioria da população opta por não pagar algum tipo de débito e acaba ingressando no grupo de inadimplentes.

- A variação dos últimos meses mostra que a população não sabe de que maneira vai enfrentar o período de forte instabilidade econômica que o país vive. Em determinado momento as notícias são positivas. Em outro, são ruins e acabam influenciado, de forma negativa, os indicadores da economia. Fica muito difícil se planejar diante desta situação, embora exista a boa vontade da grande maioria dos devedores em quitar seus débitos - lembra Vitor Augusto Koch.

A projeção para os próximos meses indica que o número de inadimplentes deverá ficar estável e até sofrer redução, já que a população está mais cautelosa em consumir e fazer novas dívidas. Se endividando menos, torna-se mais difícil ficar inadimplente. Outro fator que pode contribuir para que o índice de devedores caia diz respeito ao uso dos recursos oriundos das contas inativas do FGTS para quitar pendências financeiras, além do término de gastos extras que comprometem os orçamentos familiares, como pagamento do IPVA, do IPTU, compra de material escolar e outras obrigações.

Em termos de participação nas dívidas os bancos seguem liderando na Região Sul, com 48,03% das pendências, vindo a seguir o comércio, com 23,20% do total. Em relação a queda do número de pendências a mais representativa está nas contas de água e luz, com -41,15%, seguido por comunicação, com -15,87% e comércio, com -9,51%.

Fonte: Imprensa FCDL/RS
Autor: César Moraes. Coordenação: Marcelo Matusiak
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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