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Estudo desmistifica consumo e endividamento dos brasileiros e aponta saídas para o comércio
   
     
 


24/02/2017

Estudo desmistifica consumo e endividamento dos brasileiros e aponta saídas para o comércio
O futuro do comércio brasileiro não está comprometido pelo endividamento das famílias

Simulações com uma trajetória de estabilidade real do crédito à pessoa física mostram que, mesmo sem crescimento da renda, a parcela de comprometimento das dívidas das famílias poderia começar a cair já a partir da metade deste ano, atingindo 21,5% em dezembro e 20,0% no final de 2018.

A constatação está no estudo “Consumo & Endividamento - O futuro do comércio no Brasil está comprometido?”, realizado pela Assessoria Econômica da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) revela que a expansão da relação consumo/PIB, que chegou a 64% em 2016 - um patamar considerado relativamente elevado para os padrões brasileiros, não ocorreu  em função de um aumento acelerado do consumo, mas por causa da redução de 8,7% do PIB capita acumulado nos últimos dois anos (2016 e 2015).

“Se comparado a muitos outros países, podemos dizer que o brasileiro parece não ter atingido uma situação de 'consumismo' excessivo. Considerando países com renda per capita semelhante, ficamos em uma posição intermediária no confronto entre consumo e PIB, abaixo de países como México e Turquia, e semelhante ao Chile”, constata o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.

Outro dado levantado indica que a elevação da taxa de juros levou a um aumento recente no comprometimento da renda das famílias brasileiras com dívidas, e não o aumento do endividamento em si - só as despesas com o pagamento de juros passaram a consumir quase 3 pontos percentuais de renda a mais entre 2013 e 2016, enquanto as despesas com amortizações só caíram. Além disso, na comparação com outros países, a relação entre o volume de crédito à pessoa física e o PIB no Brasil pode ser considerada moderada. O estudo deixa evidente que o patamar da taxa de juros e a renda das famílias surgem como limitadores muito mais evidentes para o desempenho do comércio do que o nível de endividamento.
 
Cenário 2017
 
Os brasileiros estão em processo de ajustes de suas contas. O volume real de crédito à pessoa física caiu em mais de 7,0% no período de dezembro/2014 a dezembro/2016 e esse movimento já permitiu a contenção do comprometimento da renda familiar com dívidas e a interrupção na alta da inadimplência, mesmo com a renda ainda em trajetória de queda.  É importante destacar, porém, que a combinação crise econômica x comprometimento da renda com dívidas resultou no aumento da inadimplência nos lares brasileiros a partir de 2015. A alta, no entanto, foi relativamente pequena se comparada a um histórico recente.

O estudo da Fecomércio-RS revela cenários positivos para a economia das famílias a partir deste ano. Mostra, por exemplo, que se consideradas apenas as dívidas atuais já contratadas e supondo uma estabilidade da renda, o nível de comprometimento da renda familiar com o pagamento de contas cairia dos atuais 22,0% para 19,2% no final do primeiro semestre de 2017 e para menos de 15% (mesmo nível de 2005) até o fim do ano.

“As dívidas atuais, que já foram formadas até 2016 e são resultado de toda a expansão de crédito ocorrida até aqui, não poderiam ser responsabilizadas por um comprometimento do futuro do comércio, pois elas se dissipam relativamente rápido”, afirma Luiz Carlos Bohn.

Com a taxa de juros em ciclo de redução, a tendência é de que as dívidas formadas a partir de 2017 pesem menos no bolso das famílias brasileiras. “Caso o percentual de renda mensal utilizado para o pagamento de contas fosse estabilizado ao nível que se encerrou em 2016, o saldo de crédito às famílias poderia crescer 2,2% em 2017 e 7,4% em 2018”, explica o presidente da Fecomércio-RS, considerando esse cenário mesmo que não ocorra um crescimento real da renda das famílias. 

“As ações que beneficiam o comércio, são as mesmas que contemplam toda a população brasileira, e envolve políticas públicas que devem mirar o desenvolvimento econômico e a estabilidade de preços no longo prazo.” Para o presidente da Fecomércio-RS, esses são elementos fundamentais para ampliar a renda, reduzir a taxa de juros e impulsionar o setor. 
 
O ESTUDO COMPLETO PODE SER ACESSADO EM http://links.fecomercio-rs.org.br/ascom/ConsumoEndividamento.pdf

Fonte: Assessoria de Comunicação Sistema Fecomércio-RS
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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