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Ambiente desfavorável ao consumo gerou, em 2016, a maior queda das vendas varejistas neste século
   
     
 


22/02/2017

Ambiente desfavorável ao consumo gerou, em 2016, a maior queda das vendas varejistas neste século
Presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, destaca que o último ano foi de grandes dificuldades orçamentárias para lojistas e consumidores e espera por ações governamentais que revertam este panorama

O contexto econômico nacional claramente hostil ao consumo levou o comércio varejista brasileiro a registrar, em 2016, a sua queda mais expressiva neste século no que se refere a vendas. A retração foi de 6,20% na versão restrita e de 8,70 no enfoque ampliado, que inclui automóveis e material de construção. No Rio Grande do Sul, as vendas restritas caíram 5,40% e as ampliadas 9,70% no ano passado. Este não foi o pior resultado dos últimos anos, situação registrada em 2015, quando ocorreu a combinação da recessão nacional com o impacto negativo da alta do ICMS no estado.

Para o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, os dados divulgados pelo IBGE mostram que o último ano foi de extrema dificuldade para a população e para os varejistas. Empresários e cidadãos tiveram que lidar com orçamentos reduzidos e tiveram que tomar medidas extremas para superar um dos períodos mais complicados da história política, econômica e social do Brasil.

- Por isso, acreditamos que 2017 seja um ano melhor e com resultados mais satisfatórios para todos. É claro que medidas fortes e de impacto psicológico positivo são necessárias para retomar a confiança da população no país. Os vilões que retroalimentam a queda de consumo, como elevadíssimas taxas de juros, impostos elevados e contexto político turbulento precisam ser combatidos intensamente. As taxas de desemprego devem ser reduzidas, a fim de que a inadimplência caia e o orçamento das famílias volte a crescer - destaca Vitor Augusto Koch.

O presidente da FCDL-RS lembra que os recuos das vendas dos últimos anos fizeram com que a população brasileira recuasse seu padrão de consumo aos patamares existentes em 2010. Por isso, Vitor Koch espera que o governo amplie as medidas anticíclicas que está tomando, ampliando a queda da taxa SELIC e afrouxando o torniquete tributário que aperta a sociedade brasileira. Segundo o dirigente, as dificuldades enfrentadas pelo poder público não são ocasionadas por falta de arrecadação e sim por gastos excessivos e de má qualidade, além dos efeitos da corrupção.

Os maiores impactos de queda de vendas em 2016 foram sentidos nos ramos de equipamentos e produtos de informática (-22,1%) e de veículos (-22%). São segmentos que dependem, fortemente, do crédito de maior valor, e a elevada taxa SELIC e a inadimplência fizeram com que os agentes financeiros preferissem usar seus recursos para aplicar em títulos públicos, ao invés de financiar o consumo.

O lado positivo do levantamento do IBGE ficou por conta das vendas de móveis, que tiveram crescimento de 11,30% na comparação com 2015.

Fonte: Imprensa FCDL/RS
Autor: César Moraes. Coordenação: Marcelo Matusiak
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte
Autor da foto: César Moraes


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