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Carga tributária ameaça sobrevivência das pequenas indústrias de laticínios
   
     
 


23/01/2017

Carga tributária ameaça sobrevivência das pequenas indústrias de laticínios
Para o presidente da Apil/RS, a retirada dos créditos presumidos inviabiliza a produção láctea no Estado

O ano de 2017 inicia com grande expectativa para as pequenas e médias agroindústrias do setor lácteo. A possibilidade de aprovação da PL 214, que permitirá ao governo cortar em até 30% os créditos presumidos concedidos ao setor laticinista vai gerar perda de competitividade, menos investimento, menor produção e consequentemente desemprego. A advertência é da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS).

Segundo o presidente da entidade, Wlademir Dall´Bosco, outro reflexo desta política fiscal será a própria queda de arrecadação. “Se por um lado a arrecadação vai aumentar, por outro lado ela vai cair devido ao fechamento das pequenas indústrias e a retração de investimentos. A retirada dos créditos presumidos inviabiliza a produção láctea no Estado”, garante.

Para o dirigente, a saída é construir, em conjunto com o governo, alternativas onde a iniciativa privada possa investir, produzir, gerar mais empregos e renda, aumentando a arrecadação. “A nossa relação com o governo do Estado é construtiva, mas não podemos arcar com medidas recessivas que irão trazer o encolhimento da economia gaúcha”, afirma.

Outro aspecto que provoca o descontentamento das pequenas indústrias é o tratamento desigual frente às grandes empresas do setor lácteo, especialmente as multinacionais. Por isso, o dirigente destaca o investimento realizado pelos associados da Apil/RS em quatro anos. “De 2015 a 2018, as pequenas e médias indústrias associadas da Apil/RS investirão R$ 130,4 milhões na implantação de novas plantas, equipamentos, tecnologia, entre outros. Precisamos ter garantidas as condições necessárias, já que temos investido significativamente.”, revela Dall' Bosco.

De acordo com Dall'Bosco, a questão tributária não é uma preocupação apenas da cadeia agroindustrial e que vale apenas para o leite, mas também para o frango, o suíno, para a pecuária de corte e outras atividades do setor primário. “Precisamos criar uma agenda aberta com o governo gaúcho para mostrar que nós estamos no Estado acreditando no Rio Grande do Sul e não pretendemos sair daqui, mas precisamos ter condições de trabalhar, atuar e produzir”, ressalta.

A Apil/RS, que completou 15 anos no final de 2016, tem uma participação muito relevante na produção agroindustrial do Estado. Os associados da entidade produzem cerca de 70% do queijo produzido no Estado, empregando mais de duas mil pessoas, o que gera uma forte relação com as comunidades dos municípios do interior do Rio Grande do Sul.

Fonte: AgroEffective
Autor: Emerson Alves
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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