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Reabertura do Hospital de Taquara-RS
   
     
 


29/10/2009

Reabertura do Hospital de Taquara-RS
Mãe de Deus coordenará reuniões com corpo clínico

Uma das principais justificativas do Cremers para interditar o então Hospital de Caridade, no ano passado, foi a falta de um corpo clínico organizado e com médicos suficientes para atender a comunidade. Na entrevista coletiva que concederam à imprensa antes da solenidade de inauguração do Hospital Bom Jesus, na manhã desta quarta-feira, a direção do Mãe de Deus explicou como está o envolvimento do corpo clínico com a nova casa de saúde, buscando que o atenidmento seja retomado.

O superintentende Cláudio Seferin contou que, na semana passada, uma reunião com o corpo clínico foi realizada, onde cerca de 30 médicas se colocaram à disposição para atuar na casa de saúde. "Realizarmos agora várias reuniões para acertamos o nosso relacionamento e elegeremos um prazo para essas definições. Neste meio tempo, o hospital atuará com um grupo de médicos contratados", revelou Seferin, destacando que o hospital aproveitará o quadro que já atua junto ao atual Pronto-Atendimento da Prefeitura, que funciona ao lado do hospital atualmente. "Estamos fazendo a reconstrução definitiva da relação com o corpo clínico, dentro de uma organização das especialidades", explicou, destacando que uma nova reunião poderá acontecer ainda nesta semana.

Detalhando um pouco o contrato feito pela Prefeitura com o Mãe de Deus, o prefeito Délcio Hugentobler explicou que foi repassada a estrutura física para a gestão pela entidade e haverá a remuneração por parte dos serviços prestados. O valor, segundo Délcio, é de R$ 110 mil mensais para o plantão de urgência e emergência e o plantão pediátrico. O prefeito também destacou que o contrato prevê avaliações trimestrais. "O contrato está dentro de um propósito de trabalho em que estudaremos ampliações de serviços", salientou. Frisando a experiência na recuperação de hospitais do Mãe de Deus, Délcio salientou que nunca foi o interesse da administração fazer por si própria a gestão do hospital, mas sim procurar um gestor hospitalar que cuidasse da casa de saúde. "Apostamos no grupo Mãe de Deus pela excelência no atendimento", disse, salientando o diálogo permanente mantido pela administração com a entidade.

O diretor do Mãe de Deus também foi questionado sobre as diferenças entre a recuperação da casa de saúde taquarense e outras que já foram reerguidas pela pelo grupo. Ele destacou, principalmente, o envolvimento da comunidade. Em Campo Bom, citou Cláudio Seferin, houve a liderança do empresariado local e do poder político, mas em Taquara, destacou, toda a comunidade adotou o hospital. "Este hospital não pertence a Prefeitura, é um hospital público, que foi recuperado com recursos públicos", disse. Ele salientou que a prioridade de atendimento será pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e os 22 leitos iniciais estarão 100% destinados ao sistema. No entanto, quando o hospital começar a atender novas especialidades, poderá haver parcerias com planos de saúde, buscando tornar a gestão do hospital auto-sustentável.

Retomando a palavra, o prefeito salientou que nesta quarta-feira iniciou um verdadeiro desafio, de retomar os serviços do hospital e ainda continuar as obras. Para tanto, ele anunciou que o governo estadual deverá estar repassando mais R$ 200 mil ao hospital e uma obra para a construção de mais 72 leitos no hospital já está prevista, dependendo de recursos. Sobre os custos com a questão do hospital taquarense, Délcio revelou que o Executivo também está pagando R$ 25 mil mensais. O valor é a título de indenização a Sociedade Hospitalar de Caridade por conta do uso dos espaços e bens da entidade, como se fosse um aluguel. Como a entidade possui um passivo trabalhista, a Justiça do Trabalho determinou que a Prefeitura fizesse esse pagamento em juízo, para que o Poder Judiciário fizesse o acerto com os ex-funcionários da sociedade. Outro valor que o Executivo deixa de receber são os aluguéis pagos por empresas que funcionam dentro do hospital, que também são depositados em juízo para o pagamento dos passivos da casa de saúde.

Fonte: Paranhana Online
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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