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IRB-Brasil vê resseguros prestes a acelerar
   
     
 


27/10/2009

IRB-Brasil vê resseguros prestes a acelerar
Setor deverá registrar taxa de crescimento acima das obtidas nos últimos anos

O setor de seguros e resseguros deverá registrar taxa de crescimento acima das obtidas nos últimos anos, afirmou ontem o presidente do IRB-Brasil Resseguros, empresa líder do segmento, Eduardo Hitiro Nakao, ao receber o diploma Visconde de Mauá, no Almoço do Empresário, realizado pela Associação Comercia do Rio de Janeiro (ACRJ). O executivo explicou que o setor cresce 9% ao ano atualmente e para os próximos anos a projeção é de aumento anual de 10%. Para a área de resseguros, a expectativa também é positiva.

"O crescimento do setor de resseguros tem acompanhado a variação do Produto interno Bruto (PIB). Ao longo dos próximos anos isso deve mudar um pouco e os resultados de resseguros devem ficar mais próximos aos registrados pelo segmento de seguros, principalmente pela perspectiva de obras de infraestrutura no Brasil", afirmou Nakao.

Otimismo

Segundo Nakao, o otimismo para o segmento de resseguros se deve aos projetos de hidrelétricas, à realização dos Jogos Militares de 2011, no Rio, da Copa do Mundo em 2014, das Olimpíadas em 2016, além das obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e dos projetos da Petrobras para a camada de pré-sal. O presidente do IRB lembra que o setor não foi afetado pela crise mundial no Brasil como aconteceu em outros países: "O setor esteve protegido dos efeitos da crise por vários motivos. A regulamentação do mercado, que permite uma fiscalização eficiente do órgão regulador é um dos fatores positivos, assim como a restrição legal para que empresas seguradoras e resseguradoras façam operações com derivativos no País. A valorização da moeda nacional também é um ponto favorável".

O executivo destacou, no entanto, que, com a crise mundial, a capacidade internacional para o setor absorver riscos diminuiu no final do ano passado e, com isso, algumas resseguradoras afastaram-se do Brasil. Nakao disse que o IRB respondeu a esse movimento procurando resseguradoras dos Estados Unidos e da Europa que pudessem estar interessandas em operar no mercado brasileiro. Esta solução emergencial só foi possível até dezembro de 2008, pois a partir de janeiro de 2009 o Conselho Nacional de seguros Privados passou a não permitir que o IRB opere com resseguradores não cadastrados no Brasil.

Compuseram a mesa principal do Almoço do Empresário o presidente da ACRJ e da Light, José Luiz Alquéres, o conselheiro da Bradesco seguros Vida e Previdência, Luiz Tavares Pereira Filho, o presidente da Federal seguros, Gustavo Capanema, o presidente do Jornal do Commercio e da Rádio Tupi, Mauricio Dinepi, o presidente do Clube de Diretores Lojistas (CDL-Rio) e Sindilojas, Aldo Carlos de Moura Gonçalves, o benemérito da ACRJ e presidente da Associação Brasileira das Empresas Corretoras de Resseguros (Abecor-RE), Carlos Alberto Lenz Cesar Protásio, e o benemérito da ACRJ e presidente da SulAmérica Companhia Nacional de seguros, Patrick Larragoiti Lucas.

Entrada do BB no IRB reforçaria operações

No último dia 15 de outubro, o Banco do Brasil informou que iniciou conversas para compra do controle acionário do IRB, uma semana depois de ter anunciado a reestruturação de sua área de seguros. Uma eventual participação majoritária do Banco do Brasil no IRB-Brasil Re não causará conflito com o Bradesco, também acionista da instituição, segundo o presidente da empresa, Eduardo Nakao.

O BB pretendia se tornar acionista controlador do IRB. O Bradesco tem 21% no IRB."O que vejo é que nenhum sócio do IRB tem resseguradora", disse Nakao. "Minha visão é de que não há conflito".

Nakao acrescentou que não há prazo para a conclusão das conversas para aumento de participação do BB e ressaltou que, independente das negociações, o IRB realiza movimentos para se fortalecer no mercado.

Nakao lembrou que a "regra de bolso" do mercado prevê que uma instituição não pode comprometer mais de 3% de seu patrimônio para uma operação de cobertura de seguro. Hoje, o patrimônio do IRB é de quase R$ 2 bilhões, o que limita sua atuação em no máximo R$ 50 milhões por operação. 

Fonte: Jornal do Commercio - RJ
Autor: Carolina Eloy
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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