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Planejamento estratégico e gestão qualificada no setor público amenizariam a crise brasileira
   
     
 


30/09/2016

Planejamento estratégico e gestão qualificada no setor público amenizariam a crise brasileira
FCDL-RS apresenta propostas para reaquecer a economia do Brasil, tendo como foco a redução da carga tributária e apoio à retomada dos empregos e geração de renda

A crise econômica que o Brasil vive há algum tempo, tem cura, desde que o setor público passe a utilizar o planejamento estratégico e ferramentas de gestão pela Qualidade. Este é o principal ponto apresentado pelo presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, em conversa com representantes dos principais veículos de comunicação do estado na quinta-feira (29/09).

De acordo com Vitor Augusto Koch, é preciso entender o que está sendo feito de errado atualmente para viabilizar a construção de um futuro melhor para a economia do país e do Rio Grande do Sul. Segundo o líder da entidade, o imposto sobre consumo foi o item que mais cresceu na contabilização do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro nos últimos anos, o que demonstra a má administração dos gestores públicos, uma vez que impostos não podem superar a riqueza gerada pela atividade empreendedora.

- Os governos aumentaram a carga fiscal, mas não geraram valor de agregação com as políticas públicas, o que indica, lamentavelmente, a falta de capacidade de investimento e a má gestão. Mesmo a arrecadação de impostos apresentou queda nos últimos anos, em virtude dos gargalos tributários e dos juros elevados que foram impostos pelos gestores públicos. Todos estes fatores frearam o crescimento do país e criaram essa crise que se apresenta como uma das maiores da história brasileira - enfatiza Vitor Augusto Koch.

Sob a ótica do Rio Grande do Sul, o processo se mostrou ainda mais recessivo, uma vez que o aumento do ICMS, que entrou em vigor no início de 2016, trouxe uma queda na arrecadação. O presidente da FCDL-RS lembrou que a entidade associativista já tinha alertado que isso ocorreria, pois a carga tributária já tinha extrapolado, em muito, a capacidade contributiva da economia.

- A receita estadual registrou, no primeiro semestre de 2016, uma retração de 5,9%, o que, certamente, não era esperado pelo governo estadual. Esta medida foi inadequada, pois atingiu diretamente o orçamento das famílias gaúchas, retirando o poder de consumo, e, consequentemente, fomentando o ciclo recessivo que o estado vive desde o final de 2014. Medidas que elevam tributos causam sérios prejuízos para o setor varejista e nós sempre somos contrários a prática de aumentar impostos quando o governo não consegue se autogerir - explicou Vitor Koch.

Recuperação lenta e gradual

O setor varejista deve apresentar, no último trimestre de 2016, uma retomada do crescimento de seu PIB, embora esse processo seja, provavelmente, de forma lenta e gradual. Apesar disso, é uma notícia que pode ser considerada boa, tendo em vista que os últimos 9 trimestres apresentaram quedas continuadas. A avaliação mensal que a FCDL-RS realiza a respeito das vendas do comércio gaúcho aponta que muitos gêneros tendem a registrar indicadores positivos de comercialização de produtos nos próximos meses, entre os quais, combustíveis, supermercados e material de construção.

- A recuperação geral do comércio no país e no Rio Grande do Sul somente irá ocorrer a partir da retomada do emprego, a queda de juros ao consumidor e a redução de impostos sobre os produtos, fazendo crescer o poder de consumo da população. Os lojistas também vão precisar investir na modernização do planejamento estratégico e na gestão pela qualidade em suas empresas para aproveitarem o cenário mais otimista que observamos para 2017. O início da retomada do crescimento das vendas está próximo, mas o caminho ainda será longo - reforça o presidente da FCDL-RS.

Para que a crise nacional tenha cura, a FCDL-RS entende que é necessária a promoção da redução dos gastos públicos, a fim de que seja obtido o necessário equilíbrio fiscal. Ou seja, não gastar mais do que se arrecada. Outro ponto, é criar ilhas de prosperidade, modelo de sucesso já implementado na Coreia do Sul, com o governo apoiando iniciativas empresariais que possam gerar externalidades positivas para o Brasil. Além disso é necessária que seja feita a reforma constitucional, contemplando uma nova divisão do bolo tributário em favor de estados e municípios e o desatrelamento de despesas específicas com a receita pública. Uma política cambial clara que privilegie as exportações também é um fator que vai gerar mais emprego e recuperação parcial de riqueza, na avaliação da FCDL-RS.

Por fim, a entidade defende que as administrações públicas tenham limites para o crescimento da despesa e arrecadação e o aumento da transparência da execução orçamentária.

QComércio

Durante o encontro, Vitor Augusto Koch falou sobre o mais completo programa no Brasil voltado para a Qualidade no comércio, o QComércio, criado e desenvolvido pela FCDL-RS. Ele lembrou que se a construção de uma mudança na cultura da gestão nas empresas já era importante, em meio ao atual cenário econômico essa prática tornou-se indispensável.

- O Qcomércio é uma iniciativa de sucesso da FCDL-RS, pois disponibiliza ferramentas que ajudam o lojista a obter resultados mais expressivos em seus negócios de forma imediata. Temos o melhor produto no país que proporciona o desenvolvimento da cultura da Qualidade nas empresas e organizações - afirmou Vitor Koch.

O programa está em seu sexto ano de operação, apresentando números consolidados, como 1.106 empresas participantes e 5.530 colaboradores impactados. Com foco no desenvolvimento, formação e estruturação das empesas o QComércio possui como referência o Modelo de Excelência em Gestão da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Através de três etapas (capacitação, avaliação e reconhecimento) permite uma visão ampla da empresa, auxiliando os lojistas na organização e proporcionando ganhos de qualidade, produtividade e competitividade.

Números do QComércio:

1.106 empresas participantes
5.503 colaboradores impactados

85% por cento das empresas ficaram satisfeitas
84% melhoraram o atendimento
81% acompanharam melhor seus projetos
86% passaram a ter planejamento estruturado
67% começaram a monitorar o desempenho de seus funcionários
67% das empresas aumentaram a lucratividade

Fonte: Imprensa FCDL/RS
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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