O mercado de refeições coletivas fornece 8,8 milhões de refeições por dia, oferece 180 mil empregos diretos no Brasil e deve movimentar R$ 10,2 bilhões neste ano. Responsável por parte desse desempenho, a Puras, uma das líderes do setor, participa através de palestras proferidas por duas de suas profissionais, do 1º Congresso Brasileiro de Alimentação Coletiva realizado até sábado, 3, no Centro de Eventos da PUC, em Porto Alegre.

Promovido pela Federação Nacional dos Nutricionistas e pelo Sindicato dos Nutricionistas do Rio Grande do Sul, o evento começou hoje, 1º, e debate temas como abastecimento e segurança alimentar, quesitos nos quais a Puras se destaca graças a rígidos processos de gestão e controle. Para a gerente de Gestão e de Qualidade da empresa, Marina Prevedello, que falará ao público (nutricionistas, executivos do setor de refeições coletivas, profissionais da área da indústria da alimentação, professores e estudantes) às 11h de sábado, é a exigência pela profissionalização no setor que faz com que, cada vez mais, as companhias optem por terceirizar a alimentação.

Conforme dados da Associação Brasileira de Refeições Coletivas (Aberc), entre 2001 e 2009, o número de refeições servidas em restaurantes administrados pelas próprias empresas caiu de 500 mil para 200 mil por dia, enquanto a quantidade servida por empresas terceirizadas e especializadas, como a Puras, dobrou: saltou dos 4,4 milhões/dia, em 2001, para 8,8 milhões/dia neste ano. Durante o painel do qual participa, Marina falará sobre esse incremento e sobre o desempenho da Puras, que emprega 18 mil pessoas e cresceu 27% no ano passado, alcançando um faturamento de R$ 864 milhões, e explicará como boas ferramentas de gestão e de controle de qualidade são fundamentais no mercado.

Já Teresinha Rauber, negociadora de abastecimento corporativo da empresa, palestrará às 11h de 6ª feira, 2, quando abordará o tema Abastecimento: co-responsabilidade do nutricionista na alimentação coletiva. Teresinha irá detalhar critérios utilizados na seleção de alimentos e a análise minuciosa de fornecedores. “Fazemos visitas técnicas para assegurar que o alimento é manipulado e fabricado em condições adequadas e que ofereçam segurança alimentar. Outro ponto importante nessa seleção é verificar o tratamento dado por esse fornecedor à segurança do trabalho de seus profissionais e o respeito ao meio ambiente”, relata.