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Reféns da CEEE: vereador Beto Moesch faz denúncia ao Ministério Público Estadual
   
     
 


03/11/2011

Reféns da CEEE: vereador Beto Moesch faz denúncia ao Ministério Público Estadual
Rede elétrica exposta prejudica arborização, compromete espaços públicos e coloca população em risco
 

É muito comum nos depararmos com árvores mutiladas em virtude das podas drásticas executadas pelas equipes da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). A falta de orientação e cuidado ao manejar a vegetação que entra em contato com a rede elétrica levou o vereador Beto Moesch (PP) a fazer denúncia ao Ministério Público Estadual, originando inquérito civil.

Moesch reporta-se ao alto faturamento da companhia, que lucrou cerca de R$ 6 milhões em 2010, para sustentar que há recursos suficientes a serem investidos em tecnologias mais seguras, modernas e sustentáveis, como os cabos ecológicos e subterrâneos.
 
Preocupado com o que considera um “atentado contra a flora”, o vereador conseguiu aprovar a Lei das Redes Elétricas Ecológicas (Lei 8.971/2002). A medida institui que os locais onde a rede elétrica entre em contato com árvores, impondo a necessidade de reiteradas podas, ou onde altere a paisagem original de áreas de importância pública, devem utilizar condutores subterrâneos ou aéreos com cobertura semi-isolada ou isolada nas substituições dos cabos existentes.
 
“A exposição da fiação elétrica não somente compromete a arborização e, muitas vezes, inviabiliza novos plantios, mas também é um perigo para a segurança da população”, avalia. Ele ainda lembra que, em função dos fios de alta-tensão, diversas praças não possuem árvores e equipamentos de lazer, privando crianças de regiões carentes de todos os benefícios de uma área verde. O parlamentar pondera que, se por um lado, a CEEE oferece energia, por outro, atrapalha a qualificação dos espaços da cidade em face da ausência de instrumentos mais modernos.
 
CICLOVIA DA AVENIDA IPIRANGA
 
Todavia, diante da declaração do secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, de que a ciclovia da Avenida Ipiranga seria temerária por estar localizada entre fios de alta-tensão e tubulações de gás, Moesch garante que o equipamento é seguro.
 
“Ela está incluída no Plano Diretor Cicloviário Integrado da Capital, concebido por técnicos altamente qualificados. Se os ciclistas estivessem expostos a riscos, as pessoas e os carros que circulam pela Ipiranga também estariam”, pontua.
 
A ciclovia da Avenida Ipiranga foi concebida por Moesch enquanto secretário municipal do Meio Ambiente, como contrapartida de empreendimentos. As obras começaram no fim de setembro e deverão ser concluídas em junho de 2012. Com 9,4 quilômetros de extensão, o espaço deverá custar cerca de R$ 2 milhões.

Fonte: Vereador Beto Moesch
Autor: Vereador Beto Moesch
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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