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Agricultura aprova anulação de consulta da Anvisa sobre aromatizantes em cigarros
   
     
 


31/10/2011

Agricultura aprova anulação de consulta da Anvisa sobre aromatizantes em cigarros
A consulta ficou aberta de novembro de 2010 até março deste ano, mas ainda não foi editada nenhuma resolução sobre o tema

Arquivo/ Gustavo Lima  
Alceu Moreira  
Alceu Moreira: proibição de aromatizantes prejudicaria as famílias dos fumicultores  
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou, na quarta-feira (26), o Projeto de Decreto Legislativo 3034/10, do deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), que cancela consulta pública (CP 112/2010) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a proibição de aromatizantes em cigarros. A consulta ficou aberta de novembro de 2010 até março deste ano, mas ainda não foi editada nenhuma resolução sobre o tema.

De acordo com a minuta da resolução analisada na consulta pública, ficará proibida a adição de aromatizantes e flavorizantes (como os que conferem sabor mentolado), pigmentos e adoçantes em qualquer produto que contenha folhas de tabaco, destinado a ser fumado, inalado ou mascado.

Consideram-se aditivos quaisquer substâncias ou compostos, que não sejam tabaco ou água, utilizados no processamento, na fabricação e na embalagem de produtos fumígenos derivados do tabaco.

Impactos na fumicultura

O relator na comissão, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), defendeu a aprovação do projeto argumentando que “nenhum país no mundo introduziu proibição tão ampla quanto a proposta na consulta pública”.

“A resolução proposta, caso implementada, produziria impactos extremamente negativos sobre a sustentabilidade das famílias dos fumicultores e das comunidades onde se realizam as atividades da cadeia produtiva do tabaco, o nível de emprego, exportações de tabaco, arrecadação de impostos”, destacou Moreira.

Para o deputado, “as medidas propostas alterariam completamente o funcionamento da indústria e do mercado interno de produtos de tabaco, substituindo-o por produtos comoditizados, falsificados e contrabandeados, sendo que não há evidências de que tais medidas seriam capazes de reduzir o número de fumantes, nem trazer benefícios à saúde pública”.

Tramitação

A proposta havia sido rejeitada pela Comissão de Seguridade Social e Família. Agora será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir para o Plenário.

Íntegra da proposta:

Fonte: Agência Câmara
Autor: Rodrigo Bittar
Revisão e edição: Marcos Rossi

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Comentários
 1 comentários


Cristiano Bagé/RS/Tchê 
Tudo por a indústria e o imposto arrecadado, já foi levado em conta o que o Estado gasta com atendimento pelo S.U.S a fumantes e seus familiares fumantes passivos? Lógico que não, o Estado prefere uma medida paliativa do que realmente solucionar o problema. O problema é a boquinha, na realidade é o que essas boquinhas mordem, que não é tão pouco assim.
02/11/2011 
   
       
     


     
   
     
   
     
 


























 
     
   
     
 
 
 
     
 
 
     
     
 
 
       

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