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Sinduscon cobra ações para o setor retomar o crescimento
   
     
 


26/10/2011

Sinduscon cobra ações para o setor retomar o crescimento
Ele atribuiu, ainda, elevação de 156% no número de reclamações contra as empresas do setor registrado pelo Procon à falta de trabalhadores

FREDY VIEIRA/JC

 
Garcia atribui o aumento nas reclamações à falta de trabalhadores  
Garcia atribui o aumento nas reclamações à falta de trabalhadores  
O presidente do Sinduscon-RS, Paulo Vanzetto Garcia, afirmou que a construção civil atingiu "altitude de cruzeiro" no Estado e só voltará a crescer quando questões referentes ao custo de mão de obra e à carga tributária forem resolvidas. Ele atribuiu, ainda, o crescimento de 156% no número de reclamações contra as empresas do setor registrado pelo Procon à falta de trabalhadores.

"Infelizmente, não conseguimos captar um grande contingente de trabalhadores que atua na informalidade. Temos, atualmente, 135 mil pessoas atuando na construção civil com carteira assinada no Estado. A mão de obra qualificada, que nos faz falta, está pronta mas trabalha informalmente", disse o presidente da entidade, que foi empossado no dia 17 deste mês para um novo período administrativo, de dois anos.

Aquiles Dal Molin Júnior, coordenador da comissão de mercado imobiliário, observou os dados quase contraditórios que representam a realidade do setor: 30 mil trabalhadores beneficiados com seguro desemprego em 2010, auge da expansão e da falta de mão de obra. Isso acontece, segundo ele, porque os trabalhadores percebem mais vantagem em intercalar períodos relativamente curtos de emprego formal com outros de seguro desemprego e prestação informal de serviços.

Questionado sobre os esforços do setor para inserir na Capital a oferta de imóveis enquadrados na primeira faixa do programa Minha Casa, Minha Vida (que beneficia famílias com renda bruta de zero a três salários-mínimos), o presidente do Sinduscon-RS afirmou que uma nova reunião de trabalho deve ser feita entre a entidade e a prefeitura na próxima semana.

Uma primeira reunião foi feita na segunda-feira, quando a entidade expôs a necessidade do engajamento do município para que os projetos tornem-se viáveis. Segundo ele, é preciso aumentar a celeridade na aprovação dos projetos, dar detalhamento do que será exigido para o licenciamento ambiental de áreas que venham a ser cedidas pelo município, além de outros incentivos. Isso porque de forma geral é complicado incluir a cidade no programa. As escassas áreas são muito caras e é necessário rapidez para atrair parte das verbas designadas pelo governo federal.

Os diretores celebraram a realização da Construmar, que acontecerá entre os dias 11 e 15 de novembro, em Capão da Canoa. A feira é uma promoção conjunta do sindicato (através de seu escritório regional no Litoral Norte) e da prefeitura local. "Estamos investindo para transformar esse evento em um case. A ideia é que ele tenha edições anuais, com espaços para a venda de imóveis e exposições de decoração e materiais de construção, além de abrir espaço para os profissionais", detalhou. Segundo Garcia, o volume de vendas imobiliárias do Litoral já supera o de Porto Alegre.

Fonte: Jornal do Comércio
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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