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Hope responde às críticas do governo por campanha
   
     
 


29/09/2011

Hope responde às críticas do governo por campanha
Anunciante diz que comercial usa bom humor para falar da sensualidade feminina, mas Secretaria das Mulheres considera a mensagem discriminatória

A Hope divulgou nota hoje em resposta à iniciativa da Secretaria de Políticas para as Mulheres, ligada à Presidência da República, que foi ao Conar pedindo a suspensão da campanha “Hope ensina”, em que Gisele Bündchen aparece de lingerie na hora de dar uma má notícia ao parceiro. O uso da sensualidade seria a “dica” da marca para contornar situações adversas (assista abaixo).

No entendimento da Secretaria, a empresa "ensina" como a sensualidade pode deixar qualquer homem "derretido". “Nela, a modelo Gisele Bundchen estimula as mulheres brasileiras a fazerem uso de seu "charme" (exposição do corpo e insinuações) para amenizar possíveis reações de seus companheiros frente a incidentes do cotidiano”, diz a SPM, em nota divulgada nesta terça-feira.

De acordo com a SPM, sua ouvidoria recebeu reclamações indignadas a respeito da propaganda, no ar desde o dia 20. E decidiu enviar dois ofícios – um ao Conar e outro a um diretor da Hope, Sylvio Korytowski, manifestando repúdio à campanha.

“A propaganda promove o reforço do esteriótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grande avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas. Também apresenta conteúdo discriminatório contra a mulher, infringindo os arts. 1° e 5° da Constituição Federal”, argumenta a Secretaria.

Resposta – Na “Nota à Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM)”, a Hope apresenta sua posição. Veja a íntegra:

“Em relação às denúncias recebidas por essa Secretaria por conta da campanha publicitária “Hope ensina”, a Hope, empresa com 45 anos de história e que sempre primou pela excelente relação com as suas consumidoras, esclarece que a propaganda teve o objetivo claro e bem definido de mostrar, de forma bem-humorada, que a sensualidade natural da mulher brasileira, reconhecida mundialmente, pode ser uma arma eficaz no momento de dar uma má notícia. E que utilizando uma lingerie Hope seu poder de convencimento será ainda maior.

Os exemplos nunca tiveram a intenção de parecer sexistas, mas sim, cotidianos de um casal. Bater o carro, extrapolar nas compras ou ter que receber uma nova pessoa em sua casa por tempo indeterminado são fatos desagradáveis que podem acontecer na vida de qualquer casal, seja o agente da ação homem ou mulher.

Foi exatamente para evitar que fôssemos analisados sob o viés da subserviência ou dependência financeira da mulher que utilizamos a modelo Gisele Bundchen, uma das brasileiras mais bem sucedidas internacionalmente. Gisele está ali para evidenciar que todas as situações apresentadas na campanha são brincadeiras, piadas do dia-a-dia, e em hipótese alguma devem ser tomadas como depreciativas da figura feminina. Seria absurdo se nós, que vivemos da preferência das mulheres, tomássemos qualquer atitude que desvalorizasse nosso público consumidor”.

A nota é assinada pela diretora de marketing da Hope, Sandra Chayo.

Assista a um dois comerciais. A campanha foi criada pela Giovanni+Draftfcb.

Fonte: Cidade Biz
Autor: Advillage
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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Comentários
 4 comentários


Fã da Hope 
A mulherada da Secretaria de Políticas para as Mulheres deve estar tudo com inveja da beleza da Gisele
03/10/2011 
Julio 
Para pessoas que a propaganda se apresenta utilizando a mulher como um objeto o mundo é o do passado. É mais que óbvio que, hoje, as mulheres desempenham papéis bem diferentes na sociedade mas nunca deixarão de ser as criaturas maravilhosas criadas por Deus e que possuem um poder enorme de sedução sobre nós, homens. Vejo a propaganda com o mesmo enfoque dado pela assessora da Hope: com humor. E não deixo de ver, também, o uso do poder de persuação feminino sobre o masculino.
30/09/2011 
Ana 
O objetivo da propaganda é vender calcinha e sutiã. A mulher que compra "esse produto" tem dinheiro, portanto é independente. A agência que criou e o depto da Hope responsável pela aprovação da campanha se equivocaram.
30/09/2011 
Mariana 
Cada mulher que vista a carapuça que quiser! Tem mulher machista, tem mulher dependente do marido sim e q gosta disso..Tem de tudo e de todas! Toda piada é por si só discriminatória... Respeitar as mulheres, sim! Sempre! Mas e aquelas que não respeitam a si próprias?! Talvez esta propaganda se destine às mulheres fúteis, dependentes, superficiais... Somos todas iguais? Os homens também...são todos iguais?! Não acredito nisso...prezo pela liberdade, pela leveza e bom humor...estamos pegando muito
30/09/2011 
   
       
     


     
   
     
   
     
 



























 
     
   
     
 
 
 
     
 
 
     
     
 
 
       

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