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Porto Alegre é a segunda capital com maior incidência de dor na coluna
   
     
 


27/09/2011

Porto Alegre é a segunda capital com maior incidência de dor na coluna
Sessenta e cinco por cento dos moradores da cidade, com mais de 16 anos, afirmaram já ter sofrido com o problema, segundo levantamento que identifica o perfil da dor no Brasil
Pesquisa realizada pelo Ibope aponta Porto Alegre a segunda capital com maior incidência de dor na coluna. O levantamento, realizado em 2010 nas principais capitais brasileiras e suas regiões, mostra que o problema já acometeu 65% dos moradores da cidade, com idade acima de 16 anos. A ‘campeã’ é Belo Horizonte, com 68%. 
 
O estudo, denominado “Dor no Brasil”, aponta também grande incidência da lombalgia em inúmeras capitais brasileiras. No Rio de Janeiro e em Curitiba, o índice chega a 64%; em Belém, 63%; em Recife, 61%; e em Brasília, 57%. 
 
O médico intervencionista da dor, Dr. Charles Amaral de Oliveira, do Singular - Centro de Controle da Dor, afirma que a dor lombar é comum e enfatiza que entre 65 a 80% das pessoas enfrentarão o problema em alguma época de suas vidas. “Naquelas em que se desenvolve dor lombar crônica, pode-se instalar uma condição dolorosa incapacitante, e o ônus socioeconômico dessa condição é enorme”, diz.
 
Oliveira aponta que a dor na coluna é o segundo sintoma mais comumente relatado aos médicos dos serviços primários de saúde, e constitui a principal causa das faltas ao trabalho, com custos crescentes à sociedade.
 
Bloqueio da dor
 
De acordo com o especialista em intervenção da dor, a causa mais comum de lombalgia é a inflamatória. A fase aguda costuma ocorrer durante um período de duas semanas a três meses, decorrente de problemas muscular, dos nervos, ossos, articulação ou outras estruturas na coluna vertebral.
 
Segundo Oliveira, somente entre 1 e 10% dos casos necessitam de cirurgia. Os 90% restantes são tratados com analgésicos, fisioterapia ou bloqueio para dor, técnica da qual é especialista. 
 
A radiofrequência é um procedimento intervencionista minimamente invasivo, que age no bloqueio da dor. Nela, segundo o médico, uma corrente elétrica alternada de alta frequência é aplicada a uma estrutura alvo — um nervo ou um gânglio (aglomerado de células nervosas) — através de um eletrodo acoplado a uma agulha introdutória. “Ao bloquear as fibras nervosas da fonte da dor, interrompe-se a veiculação dela. A dor é aliviada até o nervo se regenerar, permitindo à pessoa fazer mais atividades e diminuir o uso de medicamentos”, explica.
 
A técnica é utilizada para tratar não só a dor na coluna. “Cada vez mais disseminada, a Radiofrequência é usada para atenuar a dor de várias condições dolorosas. Entre elas, a artrose da coluna espinhal, as dores de origem discogênica, assim como hérnias de disco”, diz Oliveira.

Fonte: Linhas
Autor: Roberto Kreitchmann
Revisão e edição: André Lacasi

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